O Supremo Tribunal Federal (STF) vai ter apenas uma mulher pelo decorrer dos próximos anos. Isso se dá em razão da aprovação, pelo Senado, de Flávio Dino para a Corte. Ele vai entrar na vaga que pertencia a Rosa Weber.
O Senado confirmou a ida de Dino ao STF na noite desta quarta-feira, 13. Atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Dino foi indicado à Suprema Corte pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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A escolha por Dino fez com que Lula trocasse mais uma mulher por um homem. Em seu primeiro ano de seu terceiro mandato à frente da Presidência da República, o petista já demitiu duas ministras e uma presidente de banco estatal.
A primeira mulher a deixar o governo Lula em 2023 foi Daniela Carneiro. Ela foi demitida do cargo de ministra do Turismo em julho. Para o lugar dela, (União-PA).
No início de setembro, . Novamente, Lula decidiu colocar, no lugar então ocupado por uma mulher, um homem. O nome da vez foi o deputado federal André Fufuca (PP-MA).
Já no fim de outubro, . Tido nos bastidores do poder como aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Carlos Antônio Vieira assumiu a responsabilidade de comandar o banco público.
Escolha de Lula por Dino diminui presença no STF
Com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber, que deixou o STF no fim de setembro, o petista também passou a ser responsável por diminuir a presença feminina na . Para a vaga de Rosa, Lula indicou Dino.
Agora, com a aprovação do nome de Dino pelo Senado, Cármen Lúcia será a única mulher no STF pelo decorrer dos próximos anos. Caso nenhum dos atuais ministros do Supremo se aposente antes da hora, Cármen manterá o status de única representante feminina no tribunal até 2028, ano em que Luiz Fux completará 75 anos e terá de deixar a função de forma compulsória.
Fonte: revistaoeste