Durante a , o Luiz Inácio Lula da Silva disse que a Polícia Federal (PF) “não persegue ninguém”.
“Ninguém persegue ninguém, a PF não persegue ninguém, o governo federal não quer se intrometer a fazer a política de segurança pública nos Estados”, declarou o petista. “O que nós queremos é construir com os governadores dos Estados a parceria necessária para que a gente possa ajudar a combater um crime organizado.”
A fala do presidente ocorre na esteira de a PF deflagrar diversas operações que miram o núcleo de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevistas recentes, o ex-mandatário disse se sentir “perseguido” pela atual gestão.
Entre os recentes alvos da PF estão o vereador do rio de janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente; e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — ex-delegado da PF e ex-diretor da Agência brasileira de Inteligência (Abin).
A PF apura o suposto uso da Abin
Carlos Bolsonaro, conforme a PF, faria parte do “núcleo político” que atuava na “Abin paralela”. Na quinta-feira 25, Já na segunda-feira 29,
Entre 2019 e 2022, um programa secreto chamado First Mile teria sido usado para monitorar a localização de políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. Os dados estariam armazenados fora do Brasil. Conforme o diretor-geral da PF, Andrei Passos, a espionagem atingiu 30 mil brasileiros.
