A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vai deixar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para integrar a Casa Civil, informou o jornal O Globo, na quinta-feira 9. Uma medida provisória deve ser publicada ainda hoje.
A ideia surgiu ainda durante a transição, quando integrantes da equipe de Lula se incomodavam com a composição “ideologizada” que a pasta passou a ter, sob a gestão do antecessor Jair Bolsonaro.
A desconfiança levou Lula, ainda no primeiro dia após a posse, a editar uma medida tirando a segurança presidencial do GSI.
Com a mudança, o ex-diretor da Polícia Federal (PF) Luiz Fernando Corrêa será o chefe da Abin — o agente já ocupou o cargo de diretor da PF entre 2007 e 2011. A ideia é desmilitarizar o GSI, visto como “bolsonarista” pelo governo.
Atualmente, o GSI é comandado pelo general da reserva . Ele tem enfrentado críticas de dirigentes petistas e integrantes das Forças Armadas, depois das manifestações de 8 de janeiro.
O motivo das críticas: o GSI e a Abin supostamente não atuaram de maneira efetiva para proteger os prédios dos Três Poderes. Para evitar a escalada das tensões, Gonçalves Dias trocou nomes em funções de destaque no órgão.
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Fonte: revistaoeste