O presidente disse nesta terça-feira, 23, que pretende se reunir com , presidente do , ainda nesta semana. Eles devem discutir pautas em tramitação na Casa Alta do Congresso.
Lula mencionou que a reunião poderia ter acontecido no final da semana passada, mas ele optou por realizá-la nesta semana devido às reações que Pacheco teve depois de tomar uma vacina.
“Tentei falar com Pacheco na sexta e ele tomou uma vacina, acho que contra a dengue, e ele não estava bem”, disse. “Preferi não ligar no sábado e no domingo, mas prefiro conversar com ele, Jaques Wagner e Randolfe [Rodrigues] para discutirmos a pauta no Senado. Isso é certo e possivelmente aconteça nesta semana”
No domingo 21, Lula se reuniu com o presidente da , Arthur Lira (PP-AL). De acordo com informações do jornal O Globo, o petista decidiu entrar diretamente nas negociações com o Congresso em meio a uma escalada da crise na articulação do governo.
O ponto mais crítico foi o conflito entre Lira e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que foi criticado abertamente pelo parlamentar. Aliados e auxiliares diretos do presidente passaram a temer que os problemas na relação entre os Poderes se aprofundem, com risco de novas derrotas no Parlamento.
Lula se reuniu na sexta-feira 19 com os líderes do governo no Congresso Nacional e com alguns ministros de Estado para discutir a pauta da próxima semana no Poder Legislativo.
Conforme apurou , entre outros assuntos, o encontro tratou sobre os vetos feitos por Lula à Lei de Diretrizes Orçamentária (LOA) de 2024 e ao projeto de lei que acaba com as saídas temporárias dos presos durante feriados.
Essas matérias estão inclusas na pauta da próxima sessão do Congresso destinada a analisar os vetos presidenciais. A sessão está prevista para acontecer na quarta-feira 24, às 19h.
Caso seja aprovada pelo Congresso, a PEC do Quinquênio pode comprometer os planos do Executivo de aumentar a arrecadação para auxiliar nos programas sociais.
Pelo texto, os magistrados teriam direito a um adicional de 5% do salário a cada cinco anos, sendo o limite 35%.
Fonte: revistaoeste