Recém-empossado, o vereador de São Paulo mais votado do Brasil na eleição de outubro, Lucas Pavanato (), coletou nesta quarta-feira, 1º, assinaturas para duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que está apresentando.
Uma das CPIs quer investigar as invasões de propriedades e terrenos na cidade. A outra, batizada por ele de “CPI das ONGs”, visa a apurar o papel das entidades no atendimento a moradores de rua, especialmente no centro da capital paulista.
Em entrevista à , o vereador do PL explica que a “CPI das Invasões” tem como objetivo apurar possíveis crimes cometidos por movimentos que invadem propriedades em São Paulo. “Tenho diversas denúncias de pessoas que foram vítimas dessas organizações criminosas”, afirma.
“Já a CPI das ONG’s servirá para entender o que as organizações que atuam no combate à dependência química têm feito com os recursos públicos que recebem”, acrescenta. “Por que o problema não é resolvido e não temos transparência sobre os gastos?”
Em um vídeo publicado no Twitter/X, o vereador comemorou a conquista das assinaturas. “Primeiro dia como vereador de São Paulo”, diz Pavanato. “Logo de cara, consegui as assinaturas necessárias para protocolar duas CPIs.”
“Além disso, votei ‘não’ para o PT na mesa da Câmara de São Paulo, porque meu maior compromisso, acima dos acordos internos aqui tratados, é com você que votou em mim na urna”, acrescenta.
Primeiro dia como vereador:
– 2 CPIs protocoladas
– Votei não para o PT na mesa diretoraVamos investigar as invasões e as ONGs farsante! pic.twitter.com/mz7XhPbuYf
— Lucas Pavanato (@lucaspavanato) January 1, 2025
No ano passado, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) tentou criar uma comissão semelhante para investigar ONGs, mas enfrentou resistências por ter sido direcionada ao padre Júlio Lancellotti.
Para evitar o mesmo problema, a CPI proposta por Pavanato não pretende individualizar um alvo.
“Diferente da outra CPI proposta anteriormente, ela não terá como alvo o Julio Lancelloti, mas investigará as organizações em si”, explica Pavanato à . “ONGs e movimentos que agem corretamente não têm o que temer, vamos pegar os criminosos. E já temos as assinaturas para dar o primeiro encaminhamento.”
Fonte: revistaoeste