O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se manifestaram sobre as explosões ocorridas na noite de quarta-feira 13 na Praça dos Três Poderes. Eles esperam uma investigação rápida do caso.
Um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz detonou uma bomba em um carro estacionado perto da Câmara dos Deputados e, na sequência, fez um ataque suicida em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF): ele explodiu uma bomba no próprio corpo e morreu no local.
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Em nota, Lira disse que “a explosão de um carro em um estacionamento público próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados deve ser apurada com a urgência necessária para esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias”.
Depois da explosão, a sessão da Câmara foi suspensa pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que estava no exercício da presidência, e o prédio foi evacuado. “Reafirmo, veementemente, meu total repúdio a qualquer ato de violência”, afirmou o deputado alagoano.
O presidente do Senado, em rápida conversa com jornalistas na noite de quarta, disse que foi informado dos fatos pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, mas que o caso ainda estava “muito incipiente” e “acabou de acontecer”.
Segundo ele, a vice-governadora afirmou que a polícia está fazendo varredura na Praça dos Três Poderes. A Polícia Legislativa, disse o senador, também está fazendo o procedimento no Congresso para investigar possíveis ameaças.
O presidente do Senado disse ser “natural” que a Polícia Federal atue no caso, já que o ataque “foi no prédio do STF e da Câmara”. Pacheco argumentou que a sessão do Senado de ontem foi mantida mesmo diante das primeiras informações sobre as explosões, porque não havia confirmação “do que tinha acontecido”.
O Senado aprovou na noite desta quarta o texto-base do projeto que regulamenta a execução e a distribuição de emendas parlamentares.
Pacheco também lamentou a morte decorrente do ataque. “Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias [do ocorrido]”, disse Pacheco na saída do Senado nesta quarta-feira, 13.
Redação , com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste