O denunciou Eurípedes Gomes Macedo Júnior, líder do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), por chefiar uma organização criminosa. As investigações revelaram desvio de cerca de R$ 36 milhões por ex-líderes da sigla, informou o portal Metrópoles, nesta quinta-feira, 27. O promotor Paulo Roberto Binicheski apresentou a denúncia.
De acordo com Binicheski, Eurípedes Jr. liderava um grupo composto de familiares e pessoas próximas, que desviava fundos públicos destinados a atividades político-partidárias.
“Além disso, juntamente de outros integrantes da organização criminosa, Eurípedes furtou numerário significativo pertencente à agremiação política quando não mais podia movimentar formalmente contas bancárias”, disse Binicheski. “Bem como inseriu declarações falsas nos autos das prestações de contas declaradas perante a Justiça Eleitoral, para fins de macular os crimes anteriormente perpetrados.”
- Alessandro Sousa da Silva, administrador;
- Berinaldo da Ponte, assistente social;
- Cintia Lourenço da Silva, servidora pública;
- Epaminondas Domingos do Nascimento Júnior, empresário;
- Felipe Antônio do Espírito Santo, cientista político;
- Julia Rodrigues Monteiro Barros, advogada;
- Karen Lucia Santos Rechmann, advogada;
- Lusiano Francisco de Sousa, vigilante; e
- Márcio Xavier da Silva, servidor público.
A Operação Fundo no Poço, deflagrada pela Polícia Federal, cumpriu sete mandados de prisão em São Paulo, Goiás e Distrito Federal. A organização desviava recursos dos fundos partidário e eleitoral destinados ao partido, que soma cerca de R$ 36 milhões. O valor foi bloqueado e 33 imóveis foram sequestrados judicialmente.
A lavagem de dinheiro era realizada por meio de empresas de fachada, compra de imóveis, uso de laranjas e superfaturamento de serviços prestados a candidatos falsos e ao próprio partido.
Fonte: revistaoeste