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Política

Líder do grupo de empresas de Abilio Diniz acusa prefeito Emanuel de apropriação indébita e destaca dívida de R$ 215 milhões

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O líder do prefeito Abilio Brunini (PL) na Câmara de Cuiabá, vereador Dilemário Alencar (União), afirmou que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) cometeu crime de apropriação indébita ao não repassar à previdência própria do Município, o Cuiabá-Prev, os valores descontados dos salários dos servidores.

Segundo Dilemário, Emanuel deixou um “rombo” de R$ 89,8 milhões referente ao não repasse da parte patronal obrigatória nos últimos oito meses de 2024. Com juros, o valor corrigido sobe para R$ 112 milhões.
Ao deixar de aplicar os descontos salariais à previdência, o vereador considerou que o ex-prefeito deu um “calote” e deve ser responsabilizado.
“Oito meses ele ficou dando calote na previdência e o pior ele deu um calote cometeu crime de apropriação indébita no desconto previdenciário dos salários dos servidores. Os servidores tiveram a sua alíquota previdenciária descontada no seu holerite e o ex-prefeito […] ele deixou e a gente não pode parcelar, ele deixou do que descontou dos salários dos servidores corrigido R$ 21,5 milhões e a gente não pode parcelar e o prefeito Abilio vai que se virar nos 30 para pagar esse dinheiro que foi descontado do servidor e o ex-prefeito não repassou, isso é crime”, ressaltou durante sessão extraordinária desta sexta-feira (24).
Além das dívidas do Cuiabá-Prev, Dilemário apontou que Emanuel também deixou de repassar os valores descontados dos servidores contratados e comissionados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo o vereador, a dívida inicial com o INSS é de R$ 77 milhões, mas, com correções, o montante sobe para R$ 103 milhões. Somando as duas dívidas, a atual gestão terá que arcar com R$ 215 milhões somente relacionados à previdência.
“O regime próprio dos servidores, agora quando você soma mais os juros do regime geral, do INSS, sabe quanto o povo vai pagar de juros R$ 49 milhões. Divide, vamos arredondar R$ 50 milhões, divide por quatro, por cinco, é muito grana. R$ 50 milhões dá para afastar muitos bairros, no mínimo, 50 quilômetros de asfalto”, comentou.

Durante a sessão extraordinária desta sexta-feira, os vereadores aprovaram, por maioria, o parcelamento da dívida previdenciária em 60 meses, ou seja, cinco anos.

 

Fonte: Olhar Direto

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