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Política

Lewandowski aciona PF para investigar críticas às medidas do governo no RS

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, mandou a Polícia Federal () investigar os perfis que criticaram as medidas do governo federal no Rio Grande do . A ordem se deu nesta terça-feira, 7.

A pasta afirmou, em nota, que a apuração vai buscar o que eles chamaram de “narrativas desinformativas”, vinculadas às enchentes. 

O encaminhamento à PF surgiu a partir de um pedido da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

O documento enviado pelo órgão a Lewandowski sugere que as publicações que falam da “ineficiência do governo” são “criminosas”. De acordo com o documento, essas informações são falsas. 

O ofício sinaliza algumas notícias que circulam no aplicativo de mensagens Telegram. Uma das postagens que são investigadas fala em “falta de atenção” ao povo do Rio Grande do Sul por parte do governo federal.

Outra mensagem que é objeto de investigação fala da “rapidez da Força Aérea Brasileira (FAB) para levar 125 toneladas de alimentos a Cuba”. Segundo a publicação, “essa agilidade não foi utilizada no caso do Rio Grande do Sul”. 

Outra notícia, destacada pela Secom é sobre as mensagens que condenavam a ida da primeira-dama do Brasil, da Silva, ao show da Madonna, no Rio de Janeiro. O evento aconteceu no último sábado, 4. A mulher de Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, não foi à apresentação musical.

Outro post afirma que “veículos militares teriam virado submarinos em meio à enchente”. Essa publicação também foi mencionada ao ministro Lewandowski.

A PF também deve investigar uma postagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na publicação, o parlamentar disse que o governo “levou quatro dias para enviar reforços à região”. No post, Eduardo Bolsonaro compartilha um print de uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que aborda o assunto.

Ao falar sobre o tuíte da jornalista Fernanda Salles, que diz que 90% dos que chegam mostram apenas civis na ajuda às vítimas, a Secom afirma a Lewandowski que há uma “narrativa de que o Estado não estaria fazendo nada, apenas a sociedade civil”.

Fonte: revistaoeste

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