Sophia @princesinhamt
Política

LDO 2023: deputados derrubam três vetos e mantêm outros três

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso () derrubou trê vetos do governador Mauro Mendes (União), apostos a emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2023. Outros três foram mantidos. A apreciação foi feita na sessão ordinária desta quarta-feira (8). 

O primeiro veto derrubado foi ao parágrafo único do artigo 8º, que fixa metas e prioridades da administração pública estadual para o exercício de 2023. O placar foi 18 votos sim e 5 não.

Na tribuna, o deputado Carlos Avallone (PSDB) defendeu a derrubada do veto, pois a matéria não trata de recursos financeiros, apenas estabelece prioridades. “Não é recurso, não é dinheiro, não estamos mexendo em , estamos apenas mostrando as prioridades para estes temas que nós, 24 deputados, decidimos que são prioritários. Isso acontece no veto nº 1, no veto nº 5, no veto nº 6 e nº 7. Esses nós precisaríamos derrubar para que atenda aquilo que nós decidimos”, comentou.

Por se tratar de diretrizes somente, o líder do governo no Parlamento, deputado Dilmar Dal Bosco (União), liberou a base para votar pela derrubada dos vetos, conforme pedido por Avallone.

Em seguida, foi apreciado o segundo veto, aposto à alínea “o” do inciso II do artigo 16, que trata da estimativa de pagamento da revisão geral anual da remuneração e do subsídio dos servidores e empregados públicos civis e militares. Este foi mantido com 8 votos sim e 15 não.

Também foi mantido o terceiro veto, aposto ao artigo 18, que dispõe sobre forma diferente de repasse de recursos do Fethab. “Para o exercício financeiro de 2023, a aplicação do disposto na alínea ‘c’, do inciso 1º, do artigo 15, da Lei Nº 7.263/2000, será fixado em 10% para financiamento de ações da agricultura familiar, vedado o uso para folha de pagamento, custeio e encargos sociais, sendo 50% da Seaf e 50% da Empaer”, diz o artigo vetado.

Sob orientação do líder do Governo, que mencionou que a demanda já foi atendida em alteração feita no Fethab, o placar ficou em 5 votos sim e 15 não.

Na sequência, por 15 votos sim e 6 não, foi derrubado o quarto veto, ao artigo 54, que trata de suplementação orçamentária para suportar os aumentos decorrentes do artigo 37º da Lei Complementar Nº 441/2011, que dispõe que os servidores de carreira do SUS poderão optar por jornada de trabalho de 30 horas ou 40 horas. 

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defendeu a derrubada deste veto. “O que ele pretende é simplesmente assegurar nos recursos que já estão sob a gestão da Secretaria de Estado de Saúde as condições para o pagamento daqueles servidores públicos que optaram pela carga horária de 40 horas serem remunerados adequadamente pelo cumprimento da carga horária de 40 horas”, disse na tribuna. 

O quinto veto foi derrubado por 13 votos sim e 8 não. Este trata do inciso VII, parágrafo único do artigo 61, que visava “fortalecer a agricultura familiar, a segurança alimentar, economia solidária e fomentar a alimentação saudável”.

Já o sexto veto, ao artigo 76 da LDO, que autoriza a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Seciteci) a formalizar Termo de Parceria com Organizações Públicas ou Privadas para a realização de cursos de profissional e tecnologia, visando atender a demanda de mercado, foi mantido por 11 votos sim e 8 não. Nesta votação, Dilmar orientou a base a manter o veto, pois já há um acordo com o secretário da pasta, Allan Kardec, para inserir essa demanda nas secretaria.

Por fim, foi mantido o sétimo veto, aposto ao inciso III e IV do parágrafo 1º do artigo 90. Apesar do pedido de Avallone, que reforçou que o texto não propicia impacto financeiro ao estado, o placar ficou em 11 votos sim, 8 não.

Fonte: leiagora

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.