O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, disse que vai acionar o Conselho de Ética da Câmara contra o deputado federal (PT-RN).
Na sexta-feira 15, Mineiro se envolveu em uma briga com o influenciador do Movimento Brasil Livre (MBL) Matheus Faustino. Kataguiri, um dos fundadores do MBL, disse que o parlamentar tentou tirar o celular das mãos de Faustino depois que fez questionamentos sobre a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (RS).
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Vamos entrar com representação no Conselho de Ética contra o deputado Fernando Mineiro do PT. Ele tentou arrancar o celular da equipe do @fausttinorn após questionar a Gleisi Hoffmann.
Entrar em luta corporal contra cidadãos que estavam fazendo questionamentos não… pic.twitter.com/mnPY95oStP
— Kim Kataguiri (@KimKataguiri) March 16, 2024
“Entrar em luta corporal contra cidadãos que estavam fazendo questionamentos não é condizente com a ética parlamentar, uma clara quebra de decoro”, escreveu Kataguiri, neste sábado, 16, no X/Twitter.
Faustino estaria aguardando Gleisi desembarcar no Aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte, para lhe fazer perguntas. Ele é pré-candidato a vereador de Natal e iria gravar a ação.
No vídeo divulgado por Kataguiri, Mineiro dá um tapa no celular de Faustino e, depois, puxa o braço do influenciador. Ambos caem ao chão. O parlamentar segura a cabeça do membro do MBL e um homem pede ao deputado que ele se acalme. Mineiro então responde: “Fascista é isso, fascista eu quebro no pau”.
Nas redes sociais, Mineiro disse que não foi a primeira vez que o membro de um grupo de direita “invade espaços políticos e agride petistas, principalmente mulheres”.
“Hoje a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, foi vítima de ataques misóginos por bolsonaristas no aeroporto de Natal”, disse. “Eu estava lá para recebê-la e as provocações terminaram em agressões físicas. Não foi a primeira vez que esse grupo agiu dessa forma.”
O parlamentar afirmou ainda que tomará medidas cabíveis na Justiça contra o MBL. “Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências, mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa”, concluiu.
Fonte: revistaoeste