O ministro Alexandre de Moraes, do , autorizou a defesa do vereador Carlos Bolsonaro, nesta quarta-feira, 31, a acessar os autos da investigação contra o parlamentar. A medida se estende a Priscila e Silva, que trabalhou com o então diretor-geral Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.
Carlos seria integrante de um “núcleo político” do suposto esquema de espionagem na Abin, de acordo com a Polícia Federal (PF).
No início da semana, . O ato se deu com base em um print. Trata-se de um diálogo entre Luciana Almeida, assessora do gabinete de Carlos, e Priscilla.
Na conversa, Luciana escreve que está precisando de “ajuda”. Na sequência, escreve o nome de uma delegada da PF e cita inquéritos “envolvendo PR e 3 filhos”.
Conforme a PF, “a existência do núcleo político e os eventuais serviços prestados ganha concretude no pedido realizado pelo senhor Carlos Bolsonaro para o delegado Ramagem e a subsequente remessa de informações de inquéritos da PF em andamento”.
Ainda de acordo com a PF, a solicitação de ajuda indica que o núcleo político “possivelmente se valia de Ramagem para obtenção de informações sigilosas e/ou ações ainda não totalmente esclarecidas”.
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Fonte: revistaoeste