Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Júlio Campos (união), denunciou que existe uma “máfia de caminhões pipa” na cidade e defendeu, de forma premente, a privatização do Departamento de Água e Esgoto (dae) de Várzea Grande. O parlamentar enfatizou ainda que há sabotagem no DAE.
“Tem sabotagem até por parte dos caminhoneiros que vendem a água. Não se iluda não. No DAE tem pessoas que tem três ou quatro caminhões de vender água. Eles, por detrás dos bastidores, cochicham no ouvido do funcionário do DAE, encarregado de distribuir a água, e falam: oh, segura aí dois a três dias que damos uma gorjeta gorda pra você”, disse o deputado, em entrevista na rádio Vila Real nesta sexta-feira (1), no Programa Tribuna.
Segundo Júlio Campos, “no dia da inauguração da ETA, acho que foi o ex-vereador Chico Curvo que comentou comigo, ele disse: essa inauguração não vale nada…enquanto tiver a máfia dos caminhoneiros, vendedores de água, não tem jeito”, disse o deputado estadual.
Júlio Campos disse que não sabe quem são essas pessoas. “Não sei…são várias pessoas. Eu sou político que tenho representação na cidade, mas não passo o dia em Várzea Grande. Não vivo a política local, eu mesmo fui no DAE uma vez na vida, agora como deputado estadual, fui uma vez lá visitar o presidente Beto Arruda. Mas isso existe e cabe ao prefeito e a câmara Municipal investigar. Isso é público e notório na Várzea Grande. Eu ouvi no dia da inauguração da ETA, isso não vai resolver nada, isso aqui é só para discurso. Enquanto houver esse tipo de coisa a água vai faltar nos bairros de Várzea Grande”, argumentou.
Conforme Júlio Campos, a solução do problema está na privatização. “Várzea Grande só vai ter uma melhoria no abastecimento de água quando privatizar o DAE. O Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, é um órgão municipal. O DAE não dá conta do recado. É um órgão já ultrapassado em termos de tecnologia e tem a sabotagem interna. Concessão ou venda, não interessa…interessa que tenha a iniciativa privada para tomar conta. Todo mundo eu acho que tem que ser de acordo com a privatização”.
Fonte: odocumento
