A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, subiu ao palco da nesta sexta-feira, 7, para ser homenageada pelo grupo Prerrogativas, formado por advogados ligados à esquerda. Atualmente o grupo tem cerca de 30 nomes no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Recebida como a “guerreira do povo brasileiro” e “Janja do Brasil”, ela mandou um beijo a Lula, que acompanhava o evento do mezanino, e disse estar “muito nervosa”.
Com ingressos vendidos a R$ 650, a confraternização de fim de ano do “Prerrô” reuniu ministros, desembargadores, integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de outras Cortes.
Durante a homenagem, Janja recebeu gérberas, flores do campo e uma poesia que a descrevia como “mulher de luta, dona de si, que tira suas próprias conclusões”. Em seu discurso, ela relembrou os dias em que Lula esteve preso e atribuiu seu nervosismo ao fato de nunca ter discursado com o presidente na plateia.
Vestida de preto, Janja exaltou o papel do Prerrogativas, criado em 2014 para se opor às teses jurídicas da Operação Lava Jato. Ela disse ainda que o grupo esteve “do lado certo da história”.
Entre os convidados estavam mulheres do “Prerrô” nomeadas recentemente para o Judiciário, como Gabriela Araújo, desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, e Daniela Teixeira, ministra do Superior Tribunal de Justiça.
“Esse foi um ano difícil, mas também foi um ano que a gente está colhendo muitas sementes”, disse a primeira-dama. “Se tem uma palavra que pode definir e fechar esse ano de 2024 é esperança por um país mais justo, solidário e igualitário.”
Para ela, um dos maiores legados do governo foi a “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, lançada por Lula na Cúpula do G20, em novembro.
A homenagem a Janja também ocorreu pela campanha feita por ela para que Lula indicasse integrantes do “Prerrô” para os tribunais.
A festa, batizada de “Festa da Reconstrução”, também foi marcada por gritos de “sem anistia”, enquanto os participantes celebravam as investigações da Polícia Federal que levaram ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Fonte: revistaoeste