Ela contou que a formação de uma nova chapa causaria uma desarmonia e deixaria marcas no relacionamento entre os parlamentares.
“Pode ter uma nova eleição, a questão é o que a gente conversou de manter esse compromisso com o João. Vai ser fundamental para a harmonia da Casa. Isso não quer dizer que outro não poderia ganhar a eleição. Poderia ganhar, mas as marcas que ficariam na casa seriam muito grandes. Eu, por exemplo, não teria condição de não apoiar o João. Ele sempre me apoiou, eu não teria condição de não o apoiar, mesmo que quisessem me colocar como candidata, não teria coragem de fazer isso com ele. A política tem um ditado, ama a traição, abomina o traidor”, ressaltou.
Sobre a possibilidade do atual presidente, Eduardo Botelho (União), tentar uma cadeira na próxima legislatura, visto que perdeu a eleição a prefeito de Cuiabá, Janaina disse que isso não ocorreria.
“Seria uma sacanagem muito grande com o Dr João. Não vejo nem essa intenção do Botelho, que talvez poderia ser um forte candidato. Nunca me falou sobre a intenção de fazer qualquer tipo de disputa, ao contrário, me disse que, no que depender dele, vai fazer esforço para a eleição não ser anulada e aí evita qualquer tipo de constrangimento”, comentou.
A Procuradoria Geral da República (PGR) questiona no Supremo as mudanças no regimento interno feitas por algumas Casas Legislativas do país que anteciparam as eleições da Mesa Diretora. Em Mato Grosso, o pleito foi antecipado em um mês.
Fonte: Olhar Direto