A Confederação Israelita no Brasil (Conib) condenou a decisão do Brasil, tomada na quarta-feira 10, de apoiar a ação levada à Corte Internacional de Justiça de haia pela África do Sul para acusar Israel de genocídio contra os palestinos da Faixa de Gaza.
+ no site da revista oeste.
A decisão de Lula , Ibrahim Alzeben, com que o petista havia se reunido na quarta-feira. A Corte Internacional de Haia, órgão das Nações Unidas (ONU) na Holanda, deve analisar ainda nesta semana a ação da África do Sul para que Israel pare “imediatamente com todos os atos que possam constituir crime de genocídio”.
“A Conib condena a decisão do governo brasileiro de apoiar a ação da África do Sul na Corte Internacional de Justiça de Haia que acusa Israel de genocídio”, afirmou a entidade judaica, em nota.
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A confederação israelense também criticou a ação sul-africana, chamando-a de “inversão da verdade”, já que genocida foi o ataque terrorista do Hamas, que tenta eliminar o povo judeu. Na nota, a Conib lembra que o conflito atual começou depois das “atrocidades” do Hamas contra a população de .
Em 7 de outubro, os terroristas mataram mais de 1,2 mil, incluindo mulheres, crianças e idosos, “no ataque mais mortal contra o povo judeu desde o Holocausto”.
Acusação de genocídio apoiada pelo Brasil tentar retirar direito de defesa de Israel, diz entidade judaica
Para a entidade, a ação da África do Sul, apoiada pelo Brasil, tenta tirar de Israel o direito à defesa. “Israel está apenas se defendendo de um inimigo, ele sim genocida, que manifesta abertamente seu desejo genocida de exterminar Israel e os judeus.”
A nota afirma que as Forças de Defesa de Israel “tomam precauções que nenhum outro Exército tomou para preservar a população civil, ao alertar sobre ataques em áreas urbanas, orientar civis a saírem da zona de conflito e permitir ajuda humanitária”.
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A Conib afirma ainda que o Hamas usa civis como escudos humanos. “O Hamas se esconde covarde e deliberadamente atrás dos civis de Gaza, porque suas mortes são usadas como arma contra Israel na opinião pública mundial.”
A entidade judaica encerra a nota ao afirmar que é “frustrante ver o governo brasileiro apoiar uma ação cínica e perversa como essa, que visa impedir Israel de se defender de seus inimigos genocidas”.
Fonte: revistaoeste