Além disso, durante o Carnaval surgiu uma nova denúncia referente ao setor. Foram encontrados em um galpão próximo ao Centro de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC), o, e ainda equipamentos cirúrgicos, .
Foram identificados mais de 5,5 milhões de medicações vencidas, número superior à , além de diversas irregularidades com relação ao armazenamento dos produtos, que estão jogados, com vazamentos de produtos químicos que ainda colocam risco o meio ambiente e a saúde dos servidores.
Vale lembrar que medicamento vencido não é uma pauta nova. Em 2021, um grupo de vereadores encontrou uma grande quantidade de remédios fora do prazo de validade. O fato, inclusive, originou uma , dentre elas o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e a primeira-dama Márcia Pinheiro. A CPI ainda apontou um rombo de mais de R$ 26 milhões aos cofres públicos.
O valor refere-se ao montante de medicamentos vencidos cujas notas fiscais não foram localizadas pela prefeitura, ao volume de medicamentos que vieram a vencer após 16/04/2021, data da fiscalização in loco que originou a CPI, e ainda ao montante de medicamentos vencidos e descartados antes da mencionada fiscalização.
O relatório final foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE) e aos demais órgãos fiscalizadores para as devidas providências.
Intervenção
O Governo do Estado pode reassumir o comando da Saúde de Cuiabá nesta quinta-feira (23). A expectativa é que o Órgão Especial do Tribunal de Justiça decrete, novamente, intervenção na Saúde do município, tendo em vista o caos que se instalou no setor.
Vale lembrar que o Executivo estadual comandou a saúde da Capital por oito dias, entre o final do ano passado e o começo deste ano. A medida atendeu a .
Em 6 de janeiro, contudo, , sob o comando do prefeito Emanuel Pinheiro. A Corte Superior entendeu que o pedido deveria ser apreciado pelo colegiado e não ser deferido por decisão monocrática.
Diante disso, o , tendo em vista a situação crítica da saúde do município.
O desembargador ouviu todas as partes do processo e d. Deste modo, a presidente do Judiciário de Mato Grosso, Clarice Claudino da Silva, .
Fonte: leiagora