Evidências reunidas pelo advogado Renato Gomes, que defende o ex-assessor Carlos Victor Carvalho (CVC), alvo de uma , mostram que CVC não estava em Brasília, no 8 de janeiro, como alegou a .
Com base em dados de geolocalização, registros dão conta de que CVC estava em Campos dos Goytacazes (RJ) quando ocorreu a manifestação na Praça dos Três Poderes, informou um documento de 2023. O rastreamento do celular de CVC mostra o homem em um parque, às 11h12. Minutos depois, ele decidiu circular perto de uma escola e foi até um supermercado chamado Super Bom, onde permaneceu até 12h07.
Além disso, no da seguinte, CVC esteve na loja Açaí Bom e Gostoso, por volta de 19 horas. A defesa apresentou imagens de câmeras de segurança do estabelecimento.
Na investigação da PF, CVC é apontado como uma liderança local de “extrema direita”. Ele teria ajudado a organizar os protestos.
Um diálogo entre CVC e Jordy mostram o ex-assessor chamando o parlamentar de “meu líder”. Essa troca de mensagens serviu de embasamento para o congressista ser considerado um dos mentores dos protestos. Na semana passada, a PF esteve na residência e no gabinete de Jordy, onde apreendeu celulares e outros objetos.
Em 2023, a PF prendeu CVC, por suposto financiamento de ônibus até Brasília. A justiça chegou a usar uma foto que supostamente mostra o ex-assessor na capital federal, quando os protestos se iniciaram. O advogado de CVC, contudo, informou que o conteúdo é de 2019, quando seu cliente participou da posse de Bolsonaro, e não 2023.
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Fonte: revistaoeste