O candidato à Prefeitura de são Paulo Guilherme Boulos (Psol) classificou como “absurdo” .
Essa posição, no entanto, gerou uma série de críticas e trouxe à tona seu voto recente contra a proibição do uso de “linguagem neutra” em órgãos públicos.
Agora, seus adversários políticos estão usando aquele voto contra o psolista, afirmando que fica evidente a posição do deputado — a favor da “linguagem neutra” —, mas, por conveniência e para diminuir o desgaste na campanha, resolveu chamá-la de “absurdo”.
Em dezembro de 2023, a aprovou uma medida que proíbe a “linguagem neutra” em órgãos públicos. A iniciativa fazia parte de um projeto de lei que tinha como objetivo simplificar a comunicação entre a administração pública e os cidadãos.
A proibição foi incluída por meio de uma emenda do deputado Junio Amaral (PL-MG). A iniciativa estabelece que a administração pública não deve utilizar novas formas de flexão de gênero e número na língua portuguesa. A medida foi aprovada com 257 votos a favor e 144 contra.
A federação Psol/rede, da qual Boulos faz parte, orientou voto contrário à medida. Na ocasião, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) criticou a emenda, chamando-a de “jabuti”, por considerar que não tinha relação com a proposta original.
Fonte: revistaoeste