A publicou uma nova resolução nesta quarta-feira, 5, que visa implementar a recuperação semestral para estudantes com baixo rendimento. A medida é direcionada a alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental e de todo o ensino médio.
A nova resolução estabelece que se a média dos dois bimestres anteriores for inferior a 5 em qualquer disciplina, os alunos deverão realizar uma prova de recuperação. A nota obtida substituirá a menor das duas notas anteriores. A ação deve ajudar a reduzir as defasagens educacionais.
As aulas de recuperação irão durar até duas semanas. Os conteúdos serão aqueles que os estudantes tiveram mais dificuldade na Prova Paulista — avaliação bimestral da Seduc-SP. O primeiro teste está marcado para o dia 5 de agosto, com semanas de estudo concentrado de 1º a 5 de julho e também de 29 de julho a 2 de agosto.
Outro ponto da resolução é a introdução de um professor-tutor para alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. Esse especialista atuará três vezes por semana: duas para português e uma para matemática. O objetivo é auxiliar os estudantes com atraso.
Escolas com mais de 20% dos alunos do 2º ano no nível pré-leitor deverão obrigatoriamente receber um professor-tutor. Outras escolas dos anos iniciais também poderão aderir ao programa. O custo anual desse investimento é estimado em R$ 82 milhões.
“O objetivo dessas ações é que os alunos tenham um diagnóstico rápido das suas dificuldades e que os professores estabeleçam, com todo o apoio da Seduc-SP, um conjunto de atividades para que os estudantes se recuperem e possam seguir o ano letivo mais apropriados dos conteúdos das matérias”, afirmou o secretário da Educação, Renato Feder.
No ensino nédio, os alunos poderão contar com o auxílio de estudantes monitores que estarão acompanhados por um professor. O programa “Aluno Monitor” foi encaminhado como projeto de lei pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
O programa “Aluno Monitor” permitirá que estudantes do Ensino Médio regular atuem como monitores. Os membros receberão uma bolsa-monitoria de R$ 400 mensais pelo trabalho. A previsão é que o programa entre em vigor em 2025, caso receba aprovação da Alesp.
Fonte: revistaoeste