Dilmar explicou que o foco do governo está voltado para os impactos da reforma tributária, que poderá reduzir as receitas do estado, dificultando a possibilidade de oferecer mais aumentos.
A recente Revisão Geral Anual (RGA) de 4,83% para os servidores, aprovada pelos parlamentares, causará um impacto de R$ 76 milhões mensais e um total de R$ 855 milhões anuais na folha de pagamento do funcionalismo, informou o governo.
Dal Bosco destacou que, embora o reajuste seja importante, a situação financeira do estado exige prudência, pois a reforma tributária vai gerar perdas significativas de arrecadação, especialmente por Mato Grosso ser um estado produtor de matérias-primas, cuja tributação se concentra em outros estados consumidores.
“A grande preocupação do Mato Grosso não é isso [pagar as perdas inflacionárias], a grande preocupação do Mato Grosso é a reforma tributária que foi aprovada no Congresso Nacional, nós vamos perder muita receita. Não somos um estado consumidor, somos um estado produtor de matéria-prima, o que nós produzimos aqui é consumida em outros estados brasileiros, a carga tributária que era para vir para nós, vai ficar para o estado que consome”, explicou.
Fonte: Olhar Direto