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Política

Governo anuncia que assumirá concessão da BR-163 a partir da próxima semana, revela Mendes em entrevista exclusiva

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O governador de Mato Grosso Mauro Mendes (União) confirmou, no início da noite desta terça-feira (25), que o estado assumirá na próxima semana, mais especificamente no dia 4 (quinta-feira), a concessão da BR-163. O gestor estadual destacou a oportunidade em começar as obras o quanto antes, logo após o período chuvoso.

“Nós temos o período de janela de oportunidade que abre agora a partir de maio com a paralisação das chuvas e temos que fazer obra. Assumimos esse grande desafio, talvez um dos grandes desafios hoje do Brasil. O governo do estado de Mato Grosso está assumindo uma concessão privada, fazendo o caminho inverso e dando uma solução inovadora muito reconhecida por todos atores, pelo mercado, para implementar as obras da [BR] 163”, revelou o governador.

Mendes esteve em Brasília, nesta terça-feira (25), para discutir  com os  desembargadores Augusto Nardes e Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União, os trâmites para que o governo assumisse a obra. O que parece ter rendido bons frutos, já que a obra já deve começar após a assinatura dos contratos, no dia 4.

“Se Deus quiser, a partir da assinatura do contrato que vai acontecer, agora no dia quatro de maio, aqui na capital de Mato Grosso, nós vamos iniciar todo um processo de contratação, de autorização de serviços e as obras vão iniciar, se Deus quiser nas próximas semanas”, finaliza.

Vale destacar que a BR-163 é a maior rodovia de Mato Grosso, com extensão de 3579 km, e já foi cenário de muitos acidentes de  trânsito, em especial pela necessidade de ser duplicada o quanto antes, dada a grande quantidade de veículos de passeio e, principalmente, de carga, que circulam por ela diariamente.

Desde 2014, um trecho de 800 km da BR-163 está sob responsabilidade da Concessionária Rota do Oeste, que se comprometeu a duplicar mais de 450 km de asfalto no Estado.Todavia, entregou apenas 120 km de duplicação. 

Em 2021, a Rota do Oeste concordou com a devolução amigável da concessão, após a intensificação das cobranças quanto a uma solução. Contudo, conforme a ANTT, o processo de uma nova licitação poderia levar até três anos, e resultaria em um aumento no preço da tarifa de pedágio.

Fonte: leiagora

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