O governador Mauro Mendes destacou as ações do Estado para preservar a Amazônia, não somente pela consciência ambiental, mas para garantir o volume de produção de alimentos de Mato Grosso, que é a região que mais produz no planeta.
Em entrevista à CNN, na manhã desta terça-feira (04.10), o gestor citou que Mato Grosso é o maior estado produtor do país e, mesmo assim, mantém 62% do território preservado, percentual muito acima dos estados produtores de outros países.
“Nos Estados Unidos, o maior produtor é a Califórnia, que preserva 26%. A China tem a Província de Hubei, que preserva apenas 11%. Se olhar em todos os países, Mato Grosso é um grande produtor de alimentos e, ao mesmo tempo, temos 62% de nosso território preservado”, disse.
Para o governador, a preservação de todos os biomas, especialmente a Amazônia, é fundamental para que Mato Grosso continue a expandir sua produção. Atualmente, o Estado é o maior produtor brasileiro de soja, milho, algodão e etanol de milho, entre outros produtos.
“A Floresta Amazônica é um grande ativo, pois através dela temos um ciclo de chuvas importantes para as nossas duas safras anuais. Preservar a floresta significa garantir a estabilidade do regime de chuvas e a produção de alimentos, que vai crescer muito sem precisar derrubar nenhuma árvore. Poderemos crescer com produtividade, com tecnologia, convertendo áreas de pastagem para o agronegócio e a produção de alimentos”, afirmou.
Mauro Mendes ressaltou as ferramentas de monitoramento que permitem a detecção, em até 48 horas, de qualquer desmate acima de 1 hectare, além do aumento da legalidade no uso das áreas.
“Temos hoje o melhor sistema de monitoramento existente no Brasil. Em até 48h detectamos, autuamos, multamos e embargamos, se necessário, quem comete crimes ambientais. Nós cumprimos a nossa parte no que diz a legislação brasileira. Em 2019, apenas 5% do desmatamento era legal e 95% era ilegal. Nesse ano, 38% já é legal. Ou seja, está crescendo a legalidade e o Governo de Mato Grosso está fazendo uma forte ação para combater a ilegalidade”, concluiu.