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Política

Gleisi denuncia: Jornais cedem a interesses estrangeiros, acusações bombásticas.

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No último domingo, 21, a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou veículos jornalísticos por suas publicações sobre a retomada da Refinaria Abreu e Lima (Rnest).

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O presidente (PT) participou de uma cerimônia promovida pela Petrobras na quinta-feira 18, para a retomada de investimentos na Rnest, em Pernambuco. Durante o evento, Lula e até mesmo pastores.

A controvérsia que envolve a refinaria é o . Depois do evento, veículos de comunicação voltaram a publicar sobre a .

Em uma publicação no Twitter/X, Gleisi menciona os jornais Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo, e disse que eles têm em comum uma “longa trajetória de entreguismo e subserviência a interesses estrangeiros”.

De acordo com a presidente do PT, essa trajetória “explica seus editoriais raivosos”. Depois, momentos da história do Brasil desde 1953 em que esses veículos teriam atuado em conjunto.

Conforme Gleisi, os jornais “defenderam” e “aplaudiram” as privatizações da Companhia Siderúrgica Nacional, da Vale, da BR Distribuidora (agora Vibra Energia) e da Eletrobras. Ela afirma que os veículos “festejaram a dolarização dos preços de combustíveis e a redução [d]a Petrobras a mera exploradora de petróleo”.

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A deputada também acusou os jornais de serem “cúmplices” de (União Brasil-PR), “que destruiu a indústria brasileira de engenharia, óleo e gás”.

As falas de Gleisi seguem os comentários do ministro Paulo Pimenta (PT-RS), da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto, sobre a retomada de parte da imprensa ao caso de corrupção da petrolífera em governos anteriores do PT.

8 de janeiro | Ministro Paulo Pimenta, no programa Roda Viva | Foto: Reprodução/TV Cultura8 de janeiro | Ministro Paulo Pimenta, no programa Roda Viva | Foto: Reprodução/TV Cultura
Pimenta Disse Que Há Um ‘Conluio’ Para Impedir O ‘Progresso’ Do País Na Área De Petróleo E Gás | Foto: Reprodução/Youtube/Tv Cultura

De acordo com Pimenta, existe uma “sincronia e articulação” na “grande mídia corporativa” para impedir que o país seja grande na “área de petróleo e gás”.

“Dois fatos chamam atenção pela sincronia e articulação da grande mídia corporativa: primeiro, um discurso contra qualquer tentativa soberana de o Brasil retomar o controle de sua política energética, em especial na área de petróleo e gás”, afirmou o ministro, em seu . “Segundo, uma tentativa de blindar o fracasso das privatizações como medidas ‘modernas e eficientes’ para garantir gestão, investimentos e qualidade no atendimento dos usuários dos serviços das companhias de energia elétrica.”

Paulo Pimenta comanda a distribuição de verbas de publicidade por parte do governo federal. Ao todo, o em propaganda passa da casa dos bilhões de reais, se incluídas as administrações direta e indireta, como empresas estatais. O ministro da Secom é potencial pré-candidato a governador do Rio Grande do Sul em 2026.


Estêvão Júnior é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Bruno Lemes

Fonte: revistaoeste

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