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Política

Gleisi apaga post após ser notificada por acusação contra técnico Cuca

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A presidente nacional do PT, deputada federal , deletou uma publicação no Twitter/X, feita na 4, na qual criticava a de Cuca como treinador pelo Athletico Paranaense. No tuíte original, a deputada acusava o treinador de estupro na Suíça.

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Cuca respondeu com uma interpelação extrajudicial, destacando que as alegações da parlamentar eram “inverídicas e equivocadas”. No documento enviado a Gleisi, foi estipulado um prazo de duas horas para a remoção do post das redes sociais.

Os advogados de Cuca ressaltaram que o julgamento contra ele foi anulado, e as acusações da deputada podem “induzir a erro” seus seguidores.

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extrajudicial enviada para Gleisi Hoffmann | Foto: Divulgação/ Gleisi Hoffmann

Em uma nova publicação, Gleisi comunicou o recebimento da notificação, apagou o post original e reescreveu a mensagem. Na nova postagem, voltou a criticar a contratação do técnico, mas sem mencionar a palavra estupro.

“Esta situação nos faz relembrar dos recentes casos de Robinho e Daniel Alves. Embora sua condenação tenha sido anulada recentemente, consta no processo a afirmação de que havia sêmen de Cuca no corpo da vítima! Nos preocupa muito essa situação, porque o futebol serve de inspiração e referência para tantas crianças.”

Cuca | Em 22 de novembro do ano passado, a juíza Bettina Bochsler aceitou a argumentação da defesa de Cuca de que o técnico fora condenado à revelia, sem representação legal | Foto: Reprodução/Atlético-MG
Em 22 de novembro do , a juíza Bettina Bochsler aceitou a argumentação da defesa de Cuca de que o técnico fora condenado à revelia, sem representação legal | Foto: Reprodução/Atlético-MG

O episódio remonta a uma excursão do Grêmio à Europa, onde Cuca, então jogador do clube gaúcho, junto com Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, foi detido por suposto sexo não consensual com uma jovem de 13 anos. Depois de um mês, os quatro foram liberados.

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Em 1989, os atletas foram condenados a 15 meses de prisão e multa, mas não tiveram representação legal no processo, segundo a defesa. Os jogadores não voltaram ao país e não cumpriram a pena. 

Em 22 de novembro de 2023, a juíza Bettina Bochsler aceitou a argumentação da defesa de Cuca de que o técnico fora condenado à revelia, sem representação legal. Os advogados defendiam a realização de um novo julgamento.

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O Ministério Público da Suíça alegou, no entanto, que não haveria um novo julgamento, visto que o crime estava prescrito. Por isso, o órgão sugeriu a anulação da pena e a extinção do processo.

Fonte: revistaoeste

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