O ministro Gilmar Mendes, do anulou provas da Lava Jato contra Alexandre Baldy, secretário do governo João Doria e ministro das Cidades de Temer. Atualmente, Baldy é representante da BYD no Brasil.
Baldy é investigado por corrupção e envolvimento em organização criminosa. Mendes, contudo, tornou ineficazes as evidências e determinou a devolução do processo à Justiça Eleitoral.
Em 2020, Baldy foi alvo da Operação Dardanários, desdobramento da Lava Jato que mirou supostas propinas pagas a agentes públicos por empresários investigados por desvios no Rio.
O então secretário de Doria teria recebido R$ 2,5 milhões em vantagens indevidas de 2014 a 2018.
No despacho de Mendes, o juiz do STF considerou que a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro é incompetente para julgar o caso.
“Há o flagrante descumprimento à ordem desta corte a partir da decisão que determinou, de forma artificiosa, e sem qualquer alteração fática, o arquivamento do processo em relação aos delitos eleitorais, de modo a devolver indevidamente o processo para a 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, órgão que já foi considerado absolutamente incompetente para processar e julgar os fatos em análise”, observou Gilmar.
Fonte: revistaoeste