Auxiliar na criação de programas de valorização do estágio e geração de emprego e renda para a juventude com proposta ao Governo Federal de um grande programa de qualificação da mão de obra de 14 a 24 anos. Estas serão umas das prioridades da candidata a deputada federal Gisela Simona (União Brasil) com o propósito de aumentar as possibilidades de acesso ao primeiro emprego e também a quantidade de vagas para este público no mercado de trabalho.
“Ter experiência, muitas vezes, é um item fortemente requisitado pelas empresas na hora da contratação, algo que o jovem em busca do seu primeiro emprego ainda não possui”, observa Gisela Simona, defendendo o fortalecimento do Programa Jovem Aprendiz, amparado pela Lei da Aprendizagem (10.097/2000), atualizada pelo Decreto 9.579/2018.
Em que pese a existência da referida lei, Gisela entende que é preciso criar novos mecanismos para capacitar tecnicamente os jovens para o mercado de trabalho, através da parceria com empresas de grande e médio porte.
De acordo com o Ministério do Trabalho, desde a sua sanção, a Lei de Aprendizagem alcançou mais de 4 milhões de jovens e adolescentes. Somente em 2022, estima-se que mais de 500 mil aprendizes tenham sido contratados.
Porém, o número de vagas deveria ser ainda maior, pois são poucas empresas que cumprem com a cota mínima de aprendizes exigida, fixada entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, e calculada sobre o total de empregados cujas funções exijam formação profissional.
Uma vez contratado e inserido no programa de aprendizagem, o jovem recebe um salário mensal, contribuindo para suprir suas despesas pessoais, escolares, familiares e, principalmente, preparando-o para desempenhar atividades profissionais.
“Porém mesmo com a existência da lei, a oferta de qualificação ainda não atende a demanda e muitos jovens acabam ingressando em subempregos, colocando em risco sua saúde e os estudos”, ressalta Gisela Simona, preocupada com a possibilidade da própria Câmara Federal aprovar nos próximos dias proposta de redução das multas aos empregadores que deixarem de aplicar a conta mínima para a aprendizagem.
A candidata, que é servidora do Procon-MT há mais de 12 anos, reforça que a aprendizagem cria oportunidades tanto para o aprendiz quanto para a empresa, pois dá preparação ao iniciante para desempenhar atividades profissionais e ter capacidade de discernimento para lidar com diferentes situações no mundo corporativo. “Ao mesmo tempo, permite às empresas formarem mão de obra qualificada, algo cada vez mais necessário em um cenário econômico em permanente evolução tecnológica”.
Gisela Simona, cuiabana, que também é advogada e especialista em Direito do Consumidor, foi superintendente do Procon-MT por nove anos, obteve 50.682 votos para deputada federal em 2018, 52.191 votos para prefeita de Cuiabá em 2020, e busca a eleição para a Câmara dos Deputados nestas eleições de 2022 pelo União Brasil com 40 propostas para Mato Grosso divididas em sete eixos: defesa dos direitos do consumidor e contribuinte, valorização das mulheres, defesa e valorização dos serviços públicos, saúde pública de verdade, geração de emprego e renda, proteção socioambiental e a causa animal.