Ele defende que o grupo se reuna na próxima semana, após a eleição do segundo turno, para por um ponto final a esses boatos.
“Eu não gostaria de ver o nosso grupo dividido. Vai passar as eleições, domingo abre as urnas, vão ter aqueles que saíram vencedores e os perdedores. A gente precisa sentar dentro do nosso grupo político para que a gente possa retomar a nossa unidade, algo que sempre foi uma característica do nosso grupo”, disse Fábio nesta quinta-feira (24).A celeuma de suposta traição voltou à tona nesta quarta (23) após um vídeo gravado e publicado pela vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos) no qual ele declara voto em Abilio Brunini (PL). No vídeo, Pivetta afirma que perdedores de Cuiabá e Várzea Grande estão apoiando a candidatura de Lúdio Cabral (PT) no segundo turno. Além disso, Pivetta afirma que Abilio é o único candidato que “não tem compromisso com esse atraso, com esse passado sombrio”.
Esse posicionamento foi entendido por muitos como uma indireta para Eduardo Botelho, que preferiu se manter neutro e não declarou apoio a ninguém no segundo turno.
Tanto é que, o presidente da Assembleia Legislativa insinuou que Pivetta estaria com Abilio desde o primeiro turno das eleições, colocando em xeque a lealdade do vice de Mauro Mendes (União). Além disso, Botelho afirmou que Pivetta não participou de sua campanha a prefeito, mesmo com o Republicanos ocupando a vaga de vice.
O próprio Fábio Garcia já foi acusado de ter traído Botelho, pois no dia seguinte ao resultado da eleição do primeiro turno, Fábio declarou apoio à Abilio e ainda afirmou que, se fosse ele o candidato do grupo, ele teria conseguido chegar ao segundo turno.
“Não teve traição. Eu e Botelho estávamos intensamente na campanha o tempo todo, conversando, fazendo ações juntas, coordenando, mobilizando, pedindo voto. Todo mundo que participou da campanha sabe o quanto eu e Mauro Mendes, nos dedicamos completamente à campanha do Botelho. (…) É uma campanha polarizada entre direita e esquerda. Eu nunca votei na esquerda, nunca votei no PT, eu tenho lado. Então eu só manifestei o lado que tenho e fiz isso após a liberação do partido. Mais uma vez respeitando o tempo partidário e a minha lealdade com o meu partido e o meu grupo político”, garante Garcia.
Fonte: leiagora