“Nós políticos andamos por todos os lados. A gente não sabe quem é faccionado. Se a pessoa tirar uma foto [com alguém]: ‘Ah, agora você está com o comando…’. Não! Nós somos figuras públicas. Eu mesmo frequento muito beira de campo de futebol e tiro foto com todo mundo. Não vou recusar tirar uma foto com a pessoa, isso não significa ser faccionado ou não, ou não significa que o parlamentar está junto com o comando ou não”, disse.
O assunto passou a ser discutido depois que foram publicadas fotos em veículos de comunicação em que Baixinha Giraldelli (Solidariedade) – vereadora eleita por cuiabá – e o vereador Cezinha Nascimento (PL) aparecem ao lado de supostos faccionados. Para Faissal, o assunto tem acarretado em um desgaste sem motivo no meio dos próprios vereadores.
“Eu acho que isso está gerando um atrito desnecessário entre os próprios parlamentares. Isso aí é um caso de polícia, de ministério público, e a polícia vai ter que resolver. Entre os parlamentares lá eu acho que tem que ter um discurso único. É isso que eu penso”. Se eles têm as articulações deles, nós não conhecemos de nada. Agora, tirar uma foto, isso aí eu vou ter que defender o parlamentar porque ele não sabe quem é ou não é [faccionado]”.
Faissal também saiu em defesa dos parlamentares que concedem moção de aplausos para pessoas que supostamente têm ligação com o crime organizado. Sobre isso, ele diz também que é impossível saber da ligação desses homenageados e organizações criminosas.
“Às vezes não sabe [da moção de aplausos]. Eu não estou condenando o pastor Jefferson, não estou condenando nenhum outro. Eu vi essa moção de aplausos. Isso aí, às vezes, acontece. Ele dá uma moção de aplausos e não sabe se o cara é faccionado ou não. Não está escrito: ‘sou faccionado, sou do Cubano Vermelho'”.
Fonte: Olhar Direto