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Política

Flávio Bolsonaro volta atrás e nega acusações de favorecimento próprio com o uso indevido da Abin

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou nesta quinta-feira, 25, qualquer alegação de que tenha utilizado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em benefício próprio para favorecimento político. A declaração foi emitida em resposta a suspeitas que surgiram recentemente sobre o suposto envolvimento do parlamentar.

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De acordo com a jornalista Daniela Lima, da GloboNews, a Polícia Federal (PF) suspeita que a Abin foi utilizada para “munir os filhos do então presidente Jair Bolsonaro” com dados e provas que pudessem ser usados em sua defesa contra investigações. No caso de Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, a agência teria sido acionada para auxiliá-lo na suspeita de “rachadinha”. 

Em nota, o parlamentar negou o favorecimento. Ele destacou que essa é “mais uma tentativa de  criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro”. 

“É mentira que a Abin tenha me favorecido de alguma forma, em qualquer situação, durante meus 42 anos de vida”, afirmou Flávio Bolsonaro. “Isso é um completo absurdo e mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro.”

O senador ainda destacou que já foi alvo de investigações. “Minha vida foi virada do avesso por quase cinco anos e nada foi encontrado”, disse o filho do ex-presidente da República. “Investigação arquivada pelos tribunais superiores com teses tão somente jurídicas, conforme amplamente divulgado pela grande mídia.”

Ramagem, Alexandre RamagemRamagem, Alexandre Ramagem
Deputado Ramagem Apresentou Projeto Para Anistiar Presos Do Dia 8 De Janeiro | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Nesta quinta-feira, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) relacionada a um suposto monitoramento ilegal conduzido pela Abin durante o . Segundo as investigações, o congressista teria autorizado os monitoramentos sem justificativa técnica adequada.

Ramagem, ex-delegado da PF, chegou a ser nomeado pelo então presidente Jair Bolsonaro para chefiar a PF, mas foi impedido de assumir por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

De julho de 2019 a abril de 2022, ele ocupou o cargo de diretor-geral da Abin. Durante esse período, um suposto programa secreto, chamado “First Mile”, teria sido utilizado para monitorar a localização de políticos, jornalistas, advogados e opositores de Bolsonaro.

Além do deputado, três servidores da Abin e sete policiais federais são alvos da operação, que foi deflagrada nesta manhã, com autorização de Moraes.

Deputado federal de primeiro mandato, Ramagem chegou a apresentar projeto de lei para anistiar os presos pelas manifestações realizadas em 8 de janeiro de 2023. Além disso, ele é o pré-candidato do Partido Liberal à .

Fonte: revistaoeste

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