O senador (PL-RJ) saiu em defesa do pai, Jair Bolsonaro, e respondeu às críticas do pastor Silas Malafaia sobre a forma que o ex-presidente se portou nas eleições municipais de São Paulo.
O líder religioso acusou Bolsonaro de ter tido uma atuação covarde e omissa no pleito paulistano, por medo de perder para o candidato (PRTB).
“Roupa suja se lava em casa”, afirmou Flávio Bolsonaro ao jornal Folha de S.Paulo. “O presidente Bolsonaro fez o que tinha de ser feito, no momento certo, e foi decisivo para o cenário em São Paulo.”
Silas Malafaia é um dos maiores apoiadores de Jair Bolsonaro na campanha de 2018 e 2022.
O parlamentar ainda disse que, se não fosse pelo apoio do ex-chefe do Executivo, o candidato e atual prefeito de , Ricardo Nunes (MDB), não teria ido ao segundo turno.
“Assim como foram decisivos Tarcísio e Malafaia, cada um na sua função”, acrescentou Flávio Bolsonaro. “Como um time de futebol, que não ganha só com atacantes.”
Em entrevista à Folha, Silas Malafaia criticou o papel do ex-presidente na direita. Além disso, afirmou que ele se guia pelas redes sociais. “Que porcaria de líder é essa?”, perguntou o pastor.
O líder religioso disse que enviou mais de 30 mensagens “duríssimas” para Bolsonaro. Ele afirmou que o ex-presidente só não respondeu a essas críticas porque teve o apoio de Malafaia em momentos difíceis da vida.
Em entrevista ao portal Metrópoles, Jair Bolsonaro se defendeu das críticas do pastor Silas Malafaia.
“Meu Posto Ipiranga não tem gasolina, só tem água”, afirmou o ex-chefe do Executivo.
Bolsonaro também disse que ainda não respondeu às mensagens do líder religioso no WhatsApp.
A atuação de Tarcísio de Freitas teria agradado Silas Malafaia. “Um líder não anda atrás do povo”, afirmou. “Um líder guia, anda na frente.”
Para Malafaia, ao menos quatro pessoas do espectro da direita não cumpriram o papel de combater uma possível eleição de Pablo Marçal. São eles:
- senador Magno Malta (PL-ES);
- deputado Marco Feliciano (PL-SP);
- deputado Nikolas Ferreira (PL-MG); e
- ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: revistaoeste