O candidato à Presidência da República pelo Partido novo, Felipe D’Avila, cumpriu agenda nesta quarta-feira (17) na cidade de São Paulo, que começou com um almoço com representantes do movimento Brasil Competitivo. No encontro, ele defendeu a melhora do ensino básico para aumentar a produtividade da economia brasileira e a igualdade de oportunidades.
“O ensino profissionalizante no ensino médio é muito importante, a formação de professores também é fundamental. Temos que mudar radicalmente o curso do magistério no Brasil, tem que ter mais equilíbrio das aulas práticas e teóricas”, afirmou.
Ao apresentar seu plano de governo, o presidenciável disse que é necessário o combate à pobreza extrema e afirmou ser possível erradicá-la em quatro anos. “É absolutamente possível. É só pegar o que está sendo gasto com auxílio emergencial e focar nos realmente mais pobres”.
D’Avila também pontuou a relevância da pauta do meio ambiente se for eleito, pois, segundo ele, governos e mercados chegaram à conclusão de que o mundo tem que entrar numa economia de baixo carbono até 2050. Ele destacou o combate ao desmatamento e a recuperação de áreas degradadas como medidas cruciais para cumprir as metas pactuadas pelo Brasil.
“O Brasil tem 50 milhões de hectares de área degradada. Se a gente replantar 3 milhões de hectares, nós já vamos ser a primeira nação carbono zero do mundo. É um enorme potencial para o Brasil recuperar sua credibilidade internacional”, disse.
O candidato ainda defendeu a pauta da modernização e da competitividade do Brasil, com a simplificação do sistema tributário para abrir a economia. “No nosso plano de governo, colocamos como uma das nossas metas principais a abertura unilateral da economia brasileira. Será gradual. Mas ao criar um timeline, você cria um senso de urgência. Criando um senso de urgência, você mobiliza o setor privado a pressionar o Congresso a aprovar matérias que não saem do papel, como a reforma tributária, a desregulamentação da economia”.
D’Avila terminou o segundo dia de campanha com uma caminhada na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na vila leopoldina, na capital paulista.
Edição: Fábio Massalli