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Política

Fávaro defende desburocratização para aquisição de defensivos, mas fala em modernização dos produtos

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que é a favor de rever e melhorar a legislação que trata sobre os pesticidas agrícolas em todo o território nacional. Ao ser questionado sobre o polêmico projeto de lei que tramita no Senado Federal e que busca rever toda a legislação sobre o tema, o novo ministro afirma que o que deve ocorrer é uma desburocratização da legislação para que sejam liberadas substâncias que agridam menos o meio ambiente.
 
De acordo com o ministro, a maioria dos produtores de alimentos do Brasil não deseja ter uma plantação com alimentos atingidos pelos pesticidas com organofosforado, quando há opções de pesticidas menos nocivos ao meio ambiente, como os defensivos biológicos, biodegradáveis e os seletivos.
 
“Produtos mais modernos, mais eficientes e que não fazem mal à saúde humana. Eu estou do mesmo lado de quem pensa assim. E tenho certeza que a imensa maioria dos produtores querem isso. Mas para que nós possamos chegar nesse ponto, nós temos que melhorar a nossa legislação. Desburocratizar. Não significa precarizar, mas desburocratizar a legislação para que nós tenhamos aprovações mais rápidas, mais céleres e com isso estejamos na vanguarda das liberações de moléculas mundiais com as melhores, mais eficientes e menos contaminantes”, afirma o ministro.
 
Durante conversa com a imprensa, o ministro afirmou que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) irá apoiar o desenvolvimento de pesquisas que buscam aprimorar os pesticidas biológicos e biodegradáveis, visando modernizar a agricultura. Segundo ele, este é um ponto que já foi conversado e com a ministra do meio ambiente Marina Silva.
 
“Eu já disse para a ministra Marina Silva: ‘produtores não compram pesticidas porque gostam. É muito caro’. A Embrapa vai apoiar o desenvolvimento dos biológicos. Precisamos modernizar na busca de pesticidas biodegradáveis, que não contaminam o meio ambiente, os seletivos que já existem, mas precisam ser aperfeiçoados, que matam a praga, mas não matam o inimigo natural. Precisamos modernizar. Modernizando, vamos ter, cada vez mais, uma agricultura mais saudável”, afirma Carlos Fávaro.

Fonte: leiagora

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