O Exército irá aumentar o limite de armas que podem ser compradas por policiais e bombeiros inativos. Em 20 de maio, os militares haviam definido o limite em duas armas. A mudança de ideia ocorreu depois de diálogo com parlamentares de direita.
Agora, o limite aumentou de dois para quatro armas a serem compradas. Dessas quatro, duas podem ser de uso restrito e nenhuma pode ser fuzil.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Diário Oficial da União (DOU) vai publicar uma portaria sobre o assunto nos próximos dias.
“Como tirar o direito de um policial que deixa a ativa?”, perguntou o deputado federal alberto fraga (PL-DF) ao Estadão. “Só na cabeça de um desarmamentista idiota.”
O parlamentar foi o intermediador entre a bancada da bala e o ministro da Defesa, José Múcio. Os parlamentares expuseram ao ministro a insatisfação do grupo sobre a medida.
“Fora que o profissional das Forças Armadas ainda pode ter até seis armas”, acrescentou Fraga. “Por que os policiais militares, que vivem em verdadeiras guerras, só podem ter quatro? Isso é discriminação, parte da premissa de que os policiais militares são inferiores às Forças Armadas.”
No início do ano, o Exército havia autorizado a compra de até cinco armas restritas para PMs, com possibilidade de todas serem modelos de fuzis.
Dias depois, os militares suspenderam a medida, em gesto ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que tomaria posse no dia em que as novas regras entrariam em vigor.
Fonte: revistaoeste