Conteúdo/ODOC – O deputado Júlio José de Campos (União), questionado pela imprensa se o governador Mauro Mendes, presidente do partido no Estado, vai liberar o deputado Eduardo Botelho, pré-candidato a prefeito de Cuiabá, para se filiar em outra agremiação visando disputar o pleito deste ano, afirmou que essa decisão não é “exclusiva” do chefe do Paiaguás. Júlio disse que Mendes “não é o dono” do partido e que o governador precisa entender que o “melhor nome” é o do deputado Eduardo Botelho.
“O governador não é dono do União Brasil. Ele é presidente da comissão estadual executiva. Nós temos um partido organizado em Mato Grosso. O partido é maior do que o governador. O partido é composto por 50, 60 membros, então se o governador resistir em assinar, que o deputado Botelho submeta a essa comissão executiva”, disse o deputado.
Segundo Júlio Campos, “a função do governador não é aprovar ou não, é apenas assinar o que o diretório decidir. Nós somos a grande maioria de políticos, não é possível o partido ficar nas mãos de apenas um cidadão e aguardando a sua boa vontade em querer decidir sim ou não, postergando uma decisão que é importante”, declarou.
Conforme o deputado estadual, “o governador e sua equipe tem que entender que o candidato mais viável do União Brasil para disputar com possibilidade de ir para o segundo turno e até de ganhar as eleições é o Eduardo Botelho”.
Júlio Campos argumentou que “as pesquisas não mentem, a opinião pública, os clamores nas ruas estão aí. Eu ando em todas as ruas de Cuiabá e é Botelho na cabeça. Então, não adianta querer inventar moda, eu acho muito bom o nome de Fábio Garcia, é um grande menino, mas desde que Botelho não fosse candidato. Botelho sendo candidato não tem espaço para o União Brasil lançar o Fábio Garcia”.
Fonte: odocumento