Leonardo Pinho, ex-funcionário do durante a gestão de Silvio Almeida, pediu sua inclusão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas. Ele colaborou com denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-ministro do governo Lula, divulgadas pelo portal Metrópoles, na semana passada.
Ao Metrópoles, Leonardo Pinho disse ter recebido uma ligação de um número desconhecido. De acordo com ele, uma voz masculina disse para ele “parar de falar” e que o “complô vai ser desmantelado”.
Leonardo Pinho assumiu a diretoria de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua em 2022. Ele pediu demissão em 2023, depois de alegar ter sofrido assédio moral por parte de Silvio Almeida.
De acordo com ele, .
Silvio Almeida nega todas as acusações. Atualmente, Leonardo Pinho é candidato a prefeito de Valinhos (SP), pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O advogado Carlos Nicodemos assinou o pedido de proteção.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é a pasta responsável pelo Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Atualmente, o ministério que era de Silvio Almeida é chefiado pela petista Macaé Evaristo.
Em nota publicada depois da demissão, o ex-ministro afirmou que pediu ao presidente luiz inácio lula da silva a demissão. De acordo com ele, a justiça deve apurar as denúncias “com rigor necessário”. “Será uma oportunidade para que eu prove a minha inocência e me reconstrua.”
Na mesma nota, Silvio Almeida destacou as conquistas durante seu mandato. “Ao longo de um ano e oito meses à frente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, reconstruímos a política de direitos humanos no Brasil”, escreveu. “Acumulamos vitórias e conquistas durante essa jornada que jamais serão apagadas.”
O advogado e acadêmico Silvio Almeida notabilizou-se pela defesa de grupos minoritários e possui um amplo currículo acadêmico. Graduado em Direito e filosofia, tem mestrado e doutorado em Direito Político e Econômico e filosofia e teoria geral do Direito.
Almeida ganhou notoriedade com o livro Racismo Estrutural, publicado em 2019, adotado amplamente por professores — mas criticado por falta de base científica e por incitar conflitos raciais. Ele se tornou comentarista e entrevistador no YouTube, onde produziu 130 conteúdos entre 2020 e 2023, antes de assumir o ministério.
Além do racismo, Almeida discute “neoliberalismo”, filmes de terror, videogames e quadrinhos em seus vídeos, sempre com uma abordagem politizada.
Ele já entrevistou figuras da esquerda, como Lázaro Ramos, Emicida, Leonard Boff, Ailton Krenak e Mano Brown em seu can
Fonte: revistaoeste