O assunto foi debatido durante audiência pública na Assembleia Legislativa convocada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Semana passada um grupo de pais e alunos realizaram um protesto com cartazes na frente da escola para chamar atenção do poder público sobre a situação. Isto porque as aulas retornaram no dia 6 de fevereiro, mas dos 548 alunos, apenas 240 estavam matriculados.
Alan Porto garantiu que a comunidade escolar foi ouvida e que foi identificado problema com relação à distância das outras unidades escolares. Diante disso, parte dos alunos foram remanejados para a Escola Estadual Professora Eliane Digigov Santana, localizada no bairro Bela Vista, e os outros 300 estudantes optaram por aguardar uma definição por parte da Seduc para que pudessem efetivar a matrícula.
O governo então optou por locar salas na Escola Assembleia de Deus, no Grande Templo, e com isso foi possível abrir 11 turmas para atender os 300 estudantes. “Tivemos problema com relação à distância da escola, por isso resolvemos alugar um lugar mais próximo da residências desses estudantes”, afirmou Porto, garantindo que a desativação é temporária e que estas salas serão anexas à escola André Luiz, que continua tendo diretoria e coordenação.
“Temos este ano inteiro para finalizar aquela escola (André Luiz) que vai ficar uma escola com uma infraestrutura atrativa, para atender muito bem nossos profissionais e nossos estudantes, hoje já abrimos as turmas, previsão de iniciar as aulas amanhã nestas sete salas de aulas que estão disponíveis e que o governo do Estado, através da Seduc, está locando este espaço, atendendo a comunidade escolar”, finalizou.
Alan Porto culpou a gestão anterior, sob o comando ainda do ex-governador Pedro Taques, pelo atraso na obra. Isto porque a escola está em obra há seis anos, desde 2017, inclusive, no período em que Porto era adjunto da Educação.
Fonte: leiagora