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Política

Espionagem realizada pela Abin contra opositores do governo Lula: descubra os detalhes chocantes

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes fez diversas menções à possível existência de uma estrutura paralela dentro da Agência Brasileira de Inteligência () durante o governo de Jair Bolsonaro.

Essas citações fizeram parte do despacho do magistrado, que autorizou a busca no gabinete e na casa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), na quinta-feira 25.

O parlamentar era da Abin e é investigado por supostamente utilizar equipamento para rastrear a localização de autoridades por meio de .

Porém, o órgão de inteligência tem um histórico de espionagem clandestina no governo Lula.

No segundo mandato do presidente, quase houve uma crise institucional quando foi descoberto que a agência investigava secretamente políticos e ministros do STF.

Na época, um dos alvos investigados pela Abin foi o então presidente do Supremo, ministro , que teve as conversas com um senador da oposição gravadas.

A agência era chefiada pelo delegado Paulo Lacerda, que tinha sido diretor-geral da Polícia Federal no mesmo governo Lula. Com a , os ministros do Supremo cobraram uma resposta do presidente.

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No Governo Dilma, A Abin Enviou Quatro Agentes Ao Porto De Suape (Pe) Para Espionar O Então Governador Do Estado, Eduardo Campos (Psb), Um Dos Pré-Candidatos À Presidência Da República | Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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“Gravar clandestinamente os telefones do presidente do Supremo Tribunal Federal é coisa de regime totalitário. É deplorável. É ofensivo. É indigno”, disse Mendes na ocasião.

O escândalo tomou maior proporção quando foi descoberto que o órgão havia colocado mais de 50 agentes para investigar juízes, políticos, jornalistas e um banqueiro considerado como desafeto do governo.

Lacerda foi demitido e substituído pelo delegado Luiz Fernando Corrêa, que voltou à direção da agência no ano passado.

A Abin também protagonizou um caso de espionagem clandestina no governo Dilma Rousseff.

Em 2013, a agência enviou quatro agentes ao Porto de Suape (PE) para investigação política, que teve como alvo o então governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), um dos pré-candidatos à Presidência da República.

Os quatro espiões foram identificados ao ingressarem no Porto de Suape e suas identidades foram reveladas. Campos era um dos mais fortes concorrentes à Presidência e morreu em 2014, na queda de um avião em Santos (SP).

Na gestão Fernando Henrique, um da República que incomodava o governo foi vigiado de perto por uma agente do órgão, que se passava por estudante de Direito.

Ela primeiro tentou seduzir o procurador. Depois o acusou de agressão para desmoralizá-lo. A armação foi descoberta.

Fonte: revistaoeste

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