Conteúdo/ODOC – O empresário identificado pelas iniciais M.F. entrou com uma representação na Justiça Eleitoral pedindo a cassação da candidatura de Abílio Jacques Brunini (PL) à prefeitura de Cuiabá.
Ele acusa o candidato de abuso de poder econômico e uso indevido de um posto de gasolina, localizado na avenida Miguel Sutil de Oliveira, no bairro Despraiado, como comitê de campanha.
De acordo com a denúncia, desde o dia 10 de agosto de 2024, quando o comitê de Brunini foi instalado no local, o negócio de venda de água de coco de M.F., que funciona em sistema drive-thru no posto, vem sofrendo prejuízos significativos.
Segundo ele, a movimentação intensa de pessoas e veículos ligadas à campanha tem dificultado o acesso dos clientes ao drive-thru, resultando na perda de produtos perecíveis, estimada em cerca de R$ 2 mil por dia.
Além disso, o empresário afirma que seus clientes têm sido constantemente abordados por apoiadores de Brunini, que, segundo ele, chegam a insultar aqueles que manifestam preferência por outros candidatos. Em uma tentativa de solucionar o problema, M.F. diz ter procurado o coordenador de campanha de Brunini, identificado como Paulo ‘Engenheiro’, que prometeu tomar providências, mas nenhuma ação foi realizada até o momento.
A representação ainda ressalta que o comitê político avançou sobre outras áreas do posto de gasolina, com a colocação de banners, bandeiras e placas que cobrem parte dos equipamentos utilizados pela empresa. M.F. alega que essas ações configuram abuso de poder econômico e violação das normas de propaganda eleitoral, que proíbem a utilização de propriedades privadas abertas ao público para fins eleitorais sem autorização prévia.
Na ação, o empresário solicita que a Justiça Eleitoral determine a remoção imediata de toda a propaganda irregular e garanta o pleno funcionamento de sua empresa, sob pena de medidas coercitivas. Além disso, ele pede a cassação da candidatura de Abílio Brunini, argumentando que o candidato e sua equipe têm reiteradamente desrespeitado as regras eleitorais.
A campanha de Abílio Brunini ainda não se manifestou sobre as acusações.
Fonte: odocumento