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Política

Empresário propõe arrecadar fundos para assassinar presidente do Detran em Goiás, diz Polícia Civil.

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A cumpriu um mandado de busca e apreensão, nesta segunda-feira, 27, contra um empresário de Goiânia (GO). Ele teria sugerido uma “vaquinha” para arrecadar fundos, com o objetivo de matar o presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), Waldir Soares de Oliveira, delegado aposentado e ex-deputado federal.

Conforme a investigação, as operações do Detran e da Polícia Civil miravam o comércio de peças roubadas e furtadas na Vila Canaã, em Goiânia. Essas operações geraram descontentamento entre os empresários que atuam irregularmente no setor.

Em uma roda de conversa com outros comerciantes da região, o empresário suspeito teria sugerido arrecadar dinheiro para contratar um atirador de aluguel e assassinar Oliveira. A denúncia anônima levou à mobilização da polícia.

Ações da Polícia Civil ocorreram nesta segunda-feira, 27 | Fotos: Divulgação/Polícia Civil
Ações Da Polícia Civil Ocorreram Nesta Segunda-Feira, 27 | Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Ao ser ouvido, o empresário negou a denúncia ao dizer que não tinha intenção de ameaçar a vítima. Ele foi liberado.

O presidente do Detran disse ao portal g1 que soube das ameaças pela Polícia Civil. Ele afirmou que houve constrangimento contra um agente público no exercício de sua atividade. “Isso não vai intimidar nossas ações”, afirmou Oliveira.

Em mais uma fase da Operação Desmantelo, a Polícia Civil de Goiás cumpriu sete mandados de prisão preventiva em Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. As autoridades receberam o apoio dos policiais civis de São Paulo e do Rio.

A operação mira o crime de roubo de carros, desmanche e venda de peças de veículos na Vila Canaã, em Goiânia. Os alvos investigados atuam como intermediários, no Rio de Janeiro, no desmonte dos veículos roubados no Estado.

De acordo com a Polícia Civil, além do empresário, uma lojista foi presa em Goiânia por obstrução da Justiça por determinar a retirada das peças de seu estabelecimento depois de ter conhecimento da investigação.

Posteriormente, ela teria feito uso de nota fiscal ideologicamente falsa para aparentar legalidade a uma carga de peças apreendida pela polícia. Um motorista também foi preso, investigado pelo transporte das peças dos carros furtados e roubados.

Fonte: revistaoeste

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