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Política

Emanuel descarta uso de máscaras por agora e afirma que decisão em escolas será técnica

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Questionado sobre a possibilidade de Cuiabá voltar a exigir o uso de máscaras, por conta do aumento de casos da Covid-19, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), disse que fará de tudo para garantir que o novo normal continue para os cuiabanos. Nada está descartado, mas, por enquanto, a tendência é que o uso do equipamento de proteção não seja regra. Nas escolas, a decisão – conforme o gestor – será técnica.

“Quero garantir o novo normal para a população. Que se volte à normalidade com todos cuidados possíveis. Se houver necessidade, em nome da saúde, da vida da população, vamos avaliar. Queremos o menor impacto possível na vida das pessoas e na economia da Capital. Vamos preservar como sempre a vida de todos”, pontuou Emanuel nesta sexta-feira (25).

Sobre a volta do uso de máscaras nas escolas, Emanuel disse que isso não dependerá dele e sim do que o Comitê de especialistas vai apontar.

“No ambiente escolar, é uma decisão mais técnica, não cabe a vontade ou opinião política. Vou respeitar a decisão técnica”, disse.

Mais cedo, a secretária municipal de Educação, Edilene de Souza Machado, disse que o uso de máscaras ainda não está sendo recomendado nas unidades de Cuiabá. Segundo ela, ainda não é o momento para voltar a usar o equipamento de proteção.

“A saúde tem um comitê e estão sendo feitos estudos para saber se o uso de máscaras será necessário novamente. Cuiabá está vacinando as nossas crianças, nosso foco é esta imunização dos estudantes”, pontuou a secretária.

De acordo com os dados da imunização contra o coronavírus em Cuiabá, mesmo após 10 meses de começo da vacinação do grupo de 5 a 11 anos, até o momento cerca da metade deste público tomou a primeira dose e apenas 31% tomaram a segunda dose. No caso das crianças de 3 e 4 anos, as vacinas de primeira dose já acabaram, mas as de segunda dose estão nas unidades, mesmo assim a procura está muito baixa.

Na última quarta-feira (23) a capital começou a vacinar também as crianças 6 meses a menores de 3 anos (2 anos, 11 meses e 29 dias) que tenham comorbidades. Para vacinar este grupo, foram escolhidas as unidades básicas Ilza Terezinha Picolli, Parque Ohara e Cidade Verde, que funcionam com hora estendida. A escolha destas UBS foi para que os pais ou responsáveis que trabalham possam levar as crianças para serem vacinadas na hora do almoço ou depois do expediente.

Fonte: esportesenoticias

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