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Política

Em reunião com presidente, Mauro cobra responsabilidade fiscal e agenda econômica responsável

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Em reunião convocada pelo presidente Lula (PT) na manhã desta sexta-feira (27), o governador Mauro Mendes (União) cobrou responsabilidade fiscal e uma agenda econômica que tenha como objetivo controlar as despesas públicas dos entes federativos. Falando em nome do consórcio de governadores do Centro Oeste, Mendes cobrou de Lula e dos ministros presentes competência para organizar os planos econômicos que podem fazer o país crescer até 3 pontos percentuais nos próximos anos.
 
“Sabemos que o Brasil não tem dinheiro para sair fazendo obras pelo país, o que poderia ser feito é uma agenda que não depende de investimento de dinheiro público, uma agenda de obras e de ações que depende muito mais da vontade de marcos regulatórios, concessões de licenciamento ambiental que é lento. Se formos competentes para destravar essa agenda, o mercado, a iniciativa privada, tem apetite para investir em centenas de projetos no país. Tive a oportunidade de dizer na reunião que a política fiscal de uma nação é fundamental para fazer investimentos, porque no final do dia nada mais é do que gastar menos do que se arrecada. Quando você faz isso, sobra dinheiro para investir”, disse o governador durante entrevista à CNN.
 
Classificando como “louvável”, o chefe do Executivo estadual elogiou a reunião que levou a Brasília os 27 governadores do país e disse que espera que esses encontros possam acontecer sempre que possível.
 
Ainda sobre a questão econômica e sobre responsabilidade fiscal, Mauro voltou a criticar a ex-gestão federal, dizendo que a redução do ICMS votada pelo Congresso Nacional e promulgada pelo ex-presidente da República foi um ataque ao pacto federativo.
 
“O que aconteceu ano passado é que o Congresso Nacional patrocinou, junto com o próprio Executivo, um verdadeiro ataque ao pacto federativo, porque foram no meio de um orçamento, na metade do ano, e fizeram uma forte redução das receitas e, ao mesmo tempo, o Congresso e o Executivo, patrocinaram um aumento da despesa, aumentando o piso de professores, criando piso de enfermeiros. Ora, você corta receita e aumenta despesa? Isso deve ser ao contrário”, disse Mauro Mendes.

Fonte: leiagora

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