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Política

Em campanha, Júlio Campos diz que disputa o cargo não por vaidade, mas como uma missão

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Quase oito aos pós ter concluído seu último mandato na política (em fevereiro de 2015), como deputado federal, Júlio Campos está de volta aos 75 anos disputando um cargo eletivo. Candidato a deputado estadual pelo União Brasil, ele garante que se apresenta não movido pela vaidade, mas sim porque ser deputado representa uma missão e espera ser reconhecido pelos eleitores diante dos serviços já prestados, como prefeito de Várzea Grande, deputado federal (por três mandatos), governador, senador e, por fim, no cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso ().

“Nestes oito anos nos afastamos um pouco da política, não só da política, mas não exerci cargo público nenhum e tivemos que refazer um grande trabalho. Por isso, acho que uma das metas que tive que refazer é relembrar meu feito, não só como prefeito de Várzea Grande, como principalmente governador do Estado, quando realizei um magnifico trabalho em prol do desenvolvimento econômico e social de Mato Grosso”, disse Júlio Campos em entrevista ao Esportes e Notícias.

Como prefeito de Várzea Grande e governador do Estado, Júlio Campos cita obras importantes realizadas. Ele relembra que trouxe a Sadia (atualmente sob o controle da Marfrig) como prefeito, a Coca Cola, empresas que hoje empregam quase cinco mil pessoas, e também criou os bairros Cristo Rei e o Mapim.

“Depois como governador do Estado, eu fiz obras magnificas em Várzea Grande, conjuntos habitacionais, dupliquei a pista da Avenida da FEB, a Avenida Júlio Campos, fiz o contorno rodoviário Sul, que se não fosse aquela minha visão hoje o tráfego urbano de Cuiabá e Várzea Grande seria um caos, com milhares de caminhões diariamente passando, carregando mercadorias, produção agrícola de Mato Grosso que vai para o Centro Sul do Brasil”.

Governador de Mato Grosso entre março de 1983 e maio de 1986, Júlio Campos deu seguimento as obras da BR-163 iniciada pelos militares em 1971, rumo ao Nortão.

“Pavimentei a BR-163 de Cuiabá a Sinop e até Alta Floresta. E pavimentei também a BR-070. Mato Grosso é o Estado do agronegócio, mas se não tivesse aberto o Nortão, não tinha chegado a este ponto”, disse o candidato a deputado estadual.

A respeito da importância desse trabalho, que abriu os caminhões para o desenvolvimento de Mato Grosso, Júlio Campos falou sobre uma conversa que teve recentemente com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que disse que deveria ser construído um monumento de bronze no Posto Gil (na BR 163, de entrada para o Nortão, em reconhecimento ao seu trabalho. Júlio contou que Pivetta relembrou sua visão de estadista no cargo de governador em fazer, além do asfalto da 163, a abertura da MT-170, em Tangará da Serra, as obras da BR-158 no Araguaia.

Júlio, relembra o que ouviu de Pivetta: “O Nortão talvez não seria hoje essa pujança de produção de soja, de algodão, de milho, de maior produtor de , de carne bovina, de suínocultura. Isso se deve a essa visão sua de estadista, que deixou de fazer asfalto até aqui na Baixada Cuiabana para fazer asfalto para o Nortão”.

“Realmente nós fizemos um grande trabalho Hoje, o Nortão que tinha três ou quatro cidades, tem mais de 30 cidades pujantes, desenvolvidas”, disse Júlio Campos, relembrando que no dia 13 de maio de 1986 ele emancipou 25 cidades em Mato Grosso, a maioria delas no Nortão e na região do Araguaia.

“A gente tem uma história de trabalhos prestados e por isso, eu acho que estou preparado, com a experiência de ter sido governador, deputado federal, senador da República e conselheiro do Tribunal de Contas. Tenho condição plena de ser um bom deputado estadual, ajudar a viabilizar debates importantes na Assembleia de Mato Grosso, discutir temas importantíssimos e vamos ter um programa forte de atuação”, concluiu.

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