O dono do , Elon Musk, publicou mais uma menção ao ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na noite desta quinta-feira, 18, o empresário afirmou, em seu perfil na plataforma de redes sociais, que o magistrado “interferiu absolutamente nas eleições do Brasil”.
A declaração do empresário ocorreu em resposta a um vídeo do jornalista norte-americano Michael Shellenberger, um dos responsáveis pela divulgação do Twitter Files Brasil. Shellenberger e dois jornalistas brasileiros — Eli Vieira e David Ágape — .
O dono do Twitter/X citou Alexandre de Moraes pela primeira vez em 6 de abril, quando comentou em uma publicação do ministro, de janeiro. O empresário perguntou ao ministro “por que ele exige tanta censura no Brasil”.
Desta vez, Elon Musk arriscou afirmar que o ministro do STF e presidente do TSE interferiu nas eleições presidenciais de 2022.
A nova menção de Elon Musk surgiu a partir da análise de Michael Shellenberger . Na quarta-feira 17, o Congresso dos EUA tornou públicas as ordens de censura impostas por Moraes a perfis brasileiros no Twitter/X.
Shellenberger afirmou, em seu perfil no Twitter/X, nesta quinta-feira, “, e cita Alexandre de Moraes. O minitro teria exigido a exclusão de mais de 150 contas das redes sociais de governantes eleitos e jornalistas no Brasil.
De acordo com Shellenberger, Moraes exigiu as proibições em processos secretos, “sem explicação ou meios de recurso”. O jornalista afirma que, como os líderes eleitos dependiam das redes sociais, as ordens de censura que partiram do ministro “podem constituir interferência eleitoral”.
O jornalista norte-americano também cita a suposta punição do deputado federal, Marcel Van hattem (Novo-RS). Segundo Shellenberger, para justificar o bloqueio das contas do deputado, o TSE alegou que o parlamentar criticou os resultados eleitorais.
“Em outros aspectos, a censura no Brasil reflete simplesmente a forma mais avançada da visão do complexo industrial de censura criada por funcionários dos governos dos EUA e do Reino Unido”, acrescentou o norte-americano. “Particularmente aqueles que trabalham para as agências militares e de inteligência.”
Fonte: revistaoeste
