“[Foi] legítima defesa, a ação policial no município de Vera, em Mato Grosso […] Atualmente, sou deputado estadual, mas servi a Polícia Militar por 18 anos. Somos treinados para disparar uma arma em últimos caso e, infelizmente, esta ocorrência chegou neste nível. Nossos sentimentos à família do falecido que, infelizmente, pode ter ingerido uma quantidade excessiva de álcool, vindo a ficar agressivo, ao ponto de tentar contra uma guarnição policial”, disse Elizeu Nascimento.
Na publicação, ele também destacou que o jovem morto resistiu à voz de prisão, agrediu o policial com um soco, tomou o cacetete do próprio PM e iria continuar as agressões. “Ordem policial tem que ser acatada, jamais ataque contra a vida de um agente público devidamente fardado em serviço”, finaliza o parlamentar estadual do PL.
Coronel Assis
Já o deputado federal coronel Assis, que é ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, adotou linguagem menos incisiva sobre o fato. Ele defendeu uma apuração isenta e imparcial do caso, mas ressaltou que os policiais militares envolvidos na ação foram impedidos de realizar o trabalho, além de terem sido agredidos.
“Imagens registradas e que circulam nas redes apontam que os policiais foram rechaçados, agredidos e impedidos de realizarem o trabalho ao qual foram chamados, o que culminou na utilização de força letal”, afirma Assis.
“Manifesto meus sentimentos aos familiares em luto. Tenho convicção que, sem dúvida, a instituição da PMMT estará de forma isenta e imparcial, diante dos mecanismos de controle que possui, apurando as circunstâncias dos fatos e os envolvidos na ocorrência, que reitero estavam a trabalho e representando o Estado. Estou acompanhando o desenrolar das apurações”, completou.
Além deles, o atual comandante Geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, também se posicionou nas redes sociais.
Fonte: leiagora
