“Creio que deve ser feita uma forma de organização melhor, um local que possa colocar em condição de votação apenas os pais dos alunos, os professores e não fazer uma audiência onde sindicatos e outros tipos de assessoria possam votar como se fosse pais, implantando uma ideologia política, conforme foi mostrado pela própria imagem membros da esquerda se comportando daquela forma”, disse Elizeu.
O parlamentar, que é sargento da reserva da Polícia Militar, é autor do pedido que culminou na anulação da audiência pública realizada no dia 23 de janeiro, quando a comunidade escolar, por aclamação, decidiu manter a Adalgisa de Barros no modelo regular de gestão, alegou que não foram seguidos os ritos corretos da audiência, além de a Polícia Militar ter sido impedida de fazer apresentação do modelo Tiradentes de Gestão.
Fator Leliane
No dia da audiência pública, o grêmio estudantil da E.E. Adalgisa de Barros e parte do corpo docente da escola se organizaram para levar a comunidade escolar contrária à militarização da unidade para o ginásio, apesar das férias escolares.
Desde às 16h, estavam no local e organizaram uma mesa de cadastro a fim de registrar quem poderia participar da votação e realizavam um protesto pacífico contra a mudança proposta pela Seduc.
Próximo das 19h, horário marcado para começar a audiência pública, Seduc e policiais militares chegaram e, também, uma nova massa de populares. Professores e estudantes afirmavam que seriam pessoas de outras regiões de Várzea Grande, de fora da comunidade escolar.
O cadastro que era feito passou a ser ignorado e policiais militares garantiam a entrada de todos dizendo que qualquer presente poderia votar. A situação inflamou os ânimos de professores e membros do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).
Quando o cerimonialista tentava falar, era abafado pelas vozes dos contrários à militarização. Então, ele decidiu por em votação por aclamação, na qual os contrários à mudança na gestão venceram a disputa.
Fonte: leiagora