Mais de 1 milhão de eleitores de , capital do Estado de Minas Gerais, opinaram sobre a bandeira da cidade no domingo 6. A maioria, 84,32%, rejeitou a mudança em referendo realizado com as eleições municipais.
Dos 1.288.095 eleitores que participaram, 1.086.145 votaram contra a alteração, enquanto 201.950, ou 15,68%, foram a favor.
O projeto de mudança da bandeira, aprovado pela Câmara Municipal em julho de 2023, foi sancionado pelo prefeito Fuad Noman (PSD), que busca reeleição e avançou para o segundo turno. A proposta, no entanto, foi rejeitada no referendo.
A consulta popular ocorreu depois da votação para prefeito e vereador, sendo autorizada pelo TRE-MG a pedido dos vereadores.
A nova bandeira foi sugerida por Gabriel Figueiredo, designer que não estava satisfeito com o símbolo atual, instituído em 1995, que apresenta o brasão da cidade em um fundo branco.
O fundo branco simboliza a paz, enquanto o triângulo vermelho ao centro representa a Inconfidência Mineira, um movimento pela independência do Brasil liderado por mineiros no século 18.
No centro do triângulo, há o brasão de armas de Belo Horizonte, que retrata a Serra do Curral, um dos marcos geográficos da cidade, junto com símbolos da mineração e da agricultura, refletindo a importância dessas atividades para a história e o desenvolvimento econômico da capital mineira.
Em uma publicação no Instagram, feita em 2022, Figueiredo argumentou que uma mudança seria interessante para “ampliar o potencial” do símbolo visual da cidade.
Na versão proposta por Figueiredo, o sol nascente no pico de Belo Horizonte, parte do brasão, ocuparia toda a bandeira. “O brasão da cidade é ótimo, é bom deixar claro. A questão é que brasões não costumam funcionar bem em bandeiras”, afirmou o designer, em artigo nas redes sociais.
Fonte: revistaoeste