Emanuel alega que existe uma dívida do Estado de 2016, 2017 e 2018 no valor de R$ 32 milhões. No entanto, a dívida de restos a pagar do município é de R$ 356 milhões.
“O prefeito insiste em conversar fiado enquanto os cuiabanos morrem à espera de atendimento. Cuiabá nunca recebeu tantos recursos do Estado e a Saúde só piora por total incompetência, descaso e desumanidade dele”, afirmou.
Dilemário lembrou que os gastos da Prefeitura com a saúde aumentaram e saltaram de R$ 927 milhões em 2018 para R$ 1,5 bilhão em 2022, um implemnto de 68%. Mas, ainda segundo o vereador, os serviços pioraram na mesma proporção.
“São milhões de remédios vencidos, médicos sem receber, falta luva, anestésicos, até dipirona nos postos. Gente morrendo à espera de atendimento e de medicamentos. Cadê esse dinheiro todo? É o financeiro da Americanas que está cuidando dos recursos da Saúde em Cuiabá?”, ironizou.
Caos na Saúde
A situação de calamidade na Saúde de Cuiabá levou o desembargador Orlando Perri a decretar intervenção, em 28 de dezembro de 2022, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). A medida foi revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 06 de janeiro.
Fonte: leiagora