A velha mídia continua investigando o que provocou a morte de carpas e emas no Palácio da Alvorada, em Brasília. Segundo relato de um funcionário ao site Metrópoles, os peixes não resistiram depois de o espelho d ‘água ter sido esvaziado para o recolhimento de moedas.
No Twitter, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro explicou que o espelho d ‘água é limpo periodicamente. Antes de deixar o palácio, Michelle pediu que as moedas fossem recolhidas e doadas a uma instituição de caridade que cuida de 80 crianças especiais.
Segundo Michelle, a doação chegou ao destino em 8 de fevereiro. Ainda de acordo com a mulher de Bolsonaro, os peixes são transferidos para um reservatório lateral quando ocorre a manutenção. “Segundo um servidor que participou da limpeza, a operação teve início no dia 2 de janeiro de 2023 (portanto, após a nossa saída do Palácio) e teria durado, pelo menos, até o dia 7 do mesmo mês”, afirmou ela.
Michelle diz, ainda, que houve relatos de que alguns peixes começaram a morrer em 10 de janeiro.
— Michelle Bolsonaro Infos (@MichelleBolso22) February 8, 2023
A Casa Civil já havia informado que as carpas teriam morrido em razão de uma limpeza, responsável por tirar a “oxigenação da água”.
Já a autópsia da ema apontou “excesso de gordura visceral” como uma possível causa da morte.
Aos veículos da velha imprensa, o governo Lula informou que a culpa pela morte dos animais é da gestão anterior, que foi feita por uma empresa terceirizada, em 27 de dezembro, quando o presidente ainda era Bolsonaro.
As carpas ornamentais são originárias do Japão e podem custar até R$ 20 mil. Quando mantidas em aquários e lagos artificiais apresentam cores vivas e manchas bem definidas.
Fonte: revistaoeste