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Política

Dilmar teme que proposta de confisco de terra por desmatamento extrapole limites

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Líder do governo Mauro Mendes (União) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado Dilmar Dal’Bosco (União) parece não ter visto com bons olhos a dura proposta apresentada pelo chefe do Executivo estadual durante a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em Sharm El Sheik, no Egito. Mauro defendeu pena de confisco e perda de bens a quem cometer o delito não só em Mato Grosso, mas em todo o País.

“Defendo o direito de propriedade, de aquisição do imóvel que a pessoa tem. Sou contra o desmatamento ilegal, todos somos. Temos que trazer isto para a legalidade. O direito que a pessoa tem do direito de propriedade, que está na constituição, tem que ser preservado”, pontuou Dilmar.

O temor do deputado é que donos de terras possam perder seus bens de forma muito fácil. “Às vezes, por um dano, um questionamento qualquer de algum hectare de alguma propriedade, não tem como perder. Temos que penalizar o desmatamento ilegal”.

“Eu apresentei uma proposta, talvez um pouco ousada, um pouco diferente, mas nós temos que fazer algo diferente para combater esse crime, que está prejudicando a todos nós. Nós iremos fazer o confisco da terra de quem fazer desmatamento ilegal. Fazer o confisco e o perdimento”, pontuou Mauro Mendes em vídeo divulgado nas suas redes sociais.

Dados da Secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) apontou que, em abril deste ano, quatro municípios de Mato Grosso mais de 90% do desmatamento foi ilegal, entre 1º de janeiro e 28 de março. São eles: Peixoto de Azevedo, com apenas 6% do desmatamento legal; Aripuanã, 7%; Colniza e Marcelândia, 8%.

Em todo o estado, foi registrado 62% de desmatamento ilegal, o que resultou na destruição de mais de 44 mil hectares, segundo o levantamento via satélite.

Para o governador, é preciso endurecer as medidas de combate ao desmatamento ilegal para que o Brasil tenha resultados mais efetivos. Além disso, ele explica que o texto é uma tentativa de fazer “justiça”.

“Então, 99% estão sendo prejudicados, porque 1% faz essa ilegalidade, pratica esse crime. O mundo inteiro está de olho em Mato Grosso. Daqui a pouco vão bloquear a nossa soja, o nosso gado, porque 1% pratica essa ilegalidade. Está correto isso? Isso não está correto e usar as mesmas leis, os mesmos mecanismos existentes não está produzindo resultado”, completou.

Fonte: esportesenoticias

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